A Polícia do Japão elevou neste sábado (12) para 503 o número de mortos após o terremoto de magnitude 8,9 que abalou a coista nordeste do país na véspera, gerando um devastador tsunami, que varreu partes da costa da ilha de Honshu. Também há 704 desaparecidos e 1.040 feridos.

Mais de 5 milhões de residência continuavam sem energia, e mais de um milhão, sem água potável.

O número de vítimas, porém, ainda não é definitivo e pode, de acordo com estimativa do próprio governo, superar os mil mortos.

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, informou que 50 mil militares se dedicarão aos trabalhos de resgate nas províncias afetadas do nordeste do país.

Cerca de 190 aviões e 25 navios já foram destacados para as tarefas de busca, nas quais forças americanas colaborarão com seus navios para o transporte de efetivos do Exército japonês.

Na província oriental de Iwate, algumas cidades foram varridas do mapa pelo tsunami originado pelo tremor.

Em Sendai, cidade com 1 milhão de habitantes que é capital da província de Miyagi, entre 200 e 300 pessoas se afogaram devido ao tsunami, mas seus corpos ainda não puderam ser recuperados, segundo a polícia local.

Segundo a “Kyodo”, há pelo menos 3.400 edifícios destruídos no Japão devido ao terremoto, que causou ainda pelo menos 200 incêndios no território japonês.