Caso o policial federal Leonardo de Lima Pacheco seja solto não poderá sair da cidade até o final do julgamento e muito menos chegar perto da guarda municipal Zilda Aparecida Ramires Rodrigues.

Pelo menos esse é o entendimento do promotor Élcio D’Ângelo que encaminhou na manha de manha de hoje ao juiz da terceira Vara Criminal a manifestação do Ministério Público Estadual sobre o caso que resultou na morte do policial militar Sandro Álvares Morel.

O advogado Felipe Azuma que assumiu a defesa de Leonardo Pacheco acredita que até amanhã a justiça deverá decretar a liberdade provisória do seu cliente atendendo ao que o MP sugeriu.

O promotor Élcio D’Ângelo disse em seu despacho que “seja indeferido o pedido de relaxamento da prisão em flagrante, mas que seja deferido o pedido de liberdade provisória” com algumas condições.

Na opinião do MP a liberdade provisória dever concedida apenas se Leonardo Pacheco não se ausentar por mais de oito dias do Apartamento 31 do Condomínio Indaiá sem comunicação a autoridade policial.

Outra imposição da promotoria é que Leonardo não poderá manter contato “por qualquer meio com a guarda municipal Zilda Aparecida Ramires Rodrigues”. Para o MP é condição para que o juiz conceda a liberdade provisória que Leonardo “não seja transferido, promovido ou removido para outra comarca que não seja a de Dourados/MS até o final do julgamento”.