Por falta de policiamento, protesto contra lojas Americanas vira panfletagem

O protesto organizado por acadêmicos da Faculdade de Campo Grande (FCG) em razão do espancamento do vigilante Márcio Antônio de Souza, 33 anos, no interior das Lojas Americanas em Campo Grande, acabou virando panfletagem por  falta de policiais militares.

Cerca de 20 alunos da faculdade participam com panfletos com dizeres contra o preconceito e a violência. Esse protesto acontece em razão de Márcio cursar o primeiro semestre de Administração na faculdade

A acadêmica de administração, Luana Oliveira disse que Márcio é o líder da sala e sempre organizava eventos e é uma pessoa tranqüila. Ela explica que a turma que eles estudam ficaram surpresos quando ficaram sabendo sobre a agressão.

O presidente do DCE no próximo sábado, dia 14, acontecerá uma nova manifestação em frente a lojas Americanas. Ele explicou que uma ONG de São Paulo virá com cerca de 50 integrantes para ajudar no protesto. Lopes argumenta ainda que já está entrando em contato com os DCEs da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Desenvolvimento do Pantanal (Uniderp).” O DCE existe para defender essas causas dos alunos tanto fora quanto dentro da faculdade”, explica Lopes.

Entenda o Caso

O vigilante Márcio Antonio de Souza, de 33 anos, foi espancado dentro da Lojas Americanas, localizada no centro de Campo Grande. O homem, que trabalha como vigilante, caminhava pela loja quando, por volta das 9 horas deste sábado (23), foi abordado por um segurança e levado para uma sala reservada. No local, Márcio teria sido acusado de furtar um ovo de páscoa e foi brutalmente agredido. Ele foi para a Santa Casa de Campo Grande,, onde recebeu atendimentos no setor de ortopedia, com o nariz fraturado.