Polícia indicia professor da rede municipal por estupro de aluno praticado em escola

O professor responderá por estupro de vulnerável, podendo pegar pena de 15 anos. Com uma arma, ele teria abusado sexualmente de um aluno de 11 anos dentro da Escola Municipal “Zezão”, na periferia da Capital.

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O professor responderá por estupro de vulnerável, podendo pegar pena de 15 anos. Com uma arma, ele teria abusado sexualmente de um aluno de 11 anos dentro da Escola Municipal “Zezão”, na periferia da Capital.

A delegada Aline Sinnott encerrou nesta sexta (11) o inquérito que apurou a acusação contra o professor de português D.M. 46. Segundo o aluno de 11 anos, no mês de setembro, D.M. teria abusado do garoto em plena sala de aula na escola Municipal José de Souza, conhecida como “Zezão”, no bairro José Oliveira III, em Campo Grande.

Segundo a Polícia Civil, as provas fundamentais para o indiciamento do professor foram os laudos psicológicos, psiquiátricos e declarações de testemunhas indiretas que confirmaram o fato de o aluno ter ficado na sala após a aula, e depois ter saído chorando.

Com a finalização do inquérito, a delegada pedirá a conversão da prisão temporária para preventiva. D. possivelmente será transferido de uma das celas de Defurv (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos) para o PTran (Presídio de Trânsito).

O professor responderá por estupro de vulnerável, podendo pegar pena de até 15 anos. Ele foi preso em sua casa em Campo Grande no último dia 4 de janeiro, e continua negando o crime.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, além das provas técnicas, a criança teve comportamento condizente com a de quem sofre crime sexual. Ela garante que nas investigações “não sobram dúvidas sobre a autoria do crime”.

Esse comportamento, segundo a polícia é pelo motivo do menino não ter contado e negado o abuso no início das investigações. A polícia descarta a possibilidade da criança ter inventado a história.

Após comportamentos estranhos, como a de querer se matar, a família procurou o S.O.S. Criança no dia 19 de janeiro. A DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção a Criança e Adolescente) foi comunicada no dia 23 do mesmo mês.

Segundo a delegada, mais três denúncias contra o professor chegaram à polícia. Duas delas já foram descartadas e uma será investigada. Ainda de acordo com Aline Sinnott, tudo indica que a criança sofreu violência mais de uma vez, porém nas investigações fica a confirmação de uma única vez.

Abuso

De acordo com a polícia, o crime ocorreu no último dia 10 de setembro por volta das 11h30. Na ocasião, o professor de Língua Portuguesa ordenou que o aluno permanecesse na sala após o término da aula com a desculpa de que o menino não havia terminado a tarefa. Depois, fechou as cortinas, ameaçou o aluno com um revólver e obrigou a criança a praticar felação.

Após o abuso, D.M. ainda teria ameaçado a criança de morte por três vezes. Posteriormente a mãe da criança transferiu o filho para outra escola. “O professor foi lá ameaçar meu filho de morte, ficava lá fora esperando”, diz a mãe da criança.

D. na época era professor de português em estágio probatório. Porém ele já trabalhava na escola desde 2008 como orientador. De acordo com a delegada da DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção a Criança e Adolescente), Aline Sinnott Lopes, ele nega o crime.

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