No conteúdo enviado pela Polícia Federal, em nota, a instituição que nas conversas trocadas entre a guarda e o policial federal, que resultou em ação e morte de um policial militar, não há nenhuma menção ao pagamento em drogas pelo suposto programa sexual. O texto ainda informa que a Guarda Municipal, a Polícia Militar e nem o Serviço Reservado da PM podem realizar investigações.

A nota oficial lamenta a morte do policial militar e diz que acompanhará as investigações. “A Delegacia da Polícia Federal de Dourados vem a público lamentar a morte do Policial Militar, Sandro Alvares Morel, e externar votos de pesar à família. A PF está acompanhando de perto todas as investigações da Polícia Civil que elucidarão as circunstâncias da morte do PM ocorrida na tarde de ontem, principalmente os motivos da presença de uma Guarda Municipal e dos Policiais do Serviço Reservado no apartamento do Policial Federal à revelia do Comando da PM, do Serviço Reservado e em diligência estranha às atribuições inerentes às funções desses órgãos”.

O texto continua dizendo que oferece aparatos para que a investigação seja ágil. “A Polícia Federal designou um Delegado Federal para acompanhar as investigações e ofereceu ao presidente do Inquérito da Polícia Civil todo o apoio, inclusive, de criminalística, a fim de que os fatos sejam totalmente esclarecidos no mais curto espaço de tempo”.

Por fim, a nota esclarece que o policial federal, acusado de ser o suposto traficante, nunca apresentou comportamento de conduta duvidoso. “A Polícia Federal ainda hoje instaurara procedimento administrativo disciplinar a fim de apurar eventual transgressão disciplinar por parte do Policial Federal, o qual até o momento não apresenta qualquer registro que desabone sua conduta profissional”.