Polícia descobre plano de bicheiro para assassinar outro juiz e um delegado

A Polícia Civil do Rio descobriu um plano para matar outro juiz. Dessa vez, o alvo seria o titular da 1ª Vara Criminal de Bangu, o juiz Alexandre Abrahão. Na terça-feira (16), quatro dias após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, na madrugada da última sexta-feira (12), em Niterói, região metropolitana do Rio, os investigadores […]

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A Polícia Civil do Rio descobriu um plano para matar outro juiz. Dessa vez, o alvo seria o titular da 1ª Vara Criminal de Bangu, o juiz Alexandre Abrahão. Na terça-feira (16), quatro dias após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, na madrugada da última sexta-feira (12), em Niterói, região metropolitana do Rio, os investigadores obtiveram informações de como seria o crime. Os dados constam no Disque-Denúncia (2253-1177) 7253.8.2011, que foi repassado a seis órgãos de inteligência do Estado.

No documento, consta que o juiz estaria marcado para morrer ainda esta semana por determinação de um dos maiores contraventores do Rio. Além do magistrado, o bicheiro também teria dado ordem para matar o delegado Ricardo Dominguez, titular do Departamento Geral de Polícia da Capital. O suposto mandante do crime queria que as duas mortes acontecessem simultaneamente.

De acordo com o documento, o contraventor teria conseguido saber toda a rotina do magistrado, inclusive informações pessoais, através de um serventuário da Justiça que trabalha diretamente com o juiz Alexandre Abraão. Ele seria envolvido com a máfia de caça-níqueis controlada pelo bicheiro.

Segundo o Disque-Denúncia, o homem teria contato ao contraventor que a escolta de Alexandre Abrahão é muito pequena, formada apenas por um policial militar e por um bombeiro, e que o carro usado pelo magistrado não é blindado.

Para executar o plano, o documento revela que o contraventor contaria com o apoio de 39 policiais militares lotados em um batalhão da zona sul do Rio e que todos trabalhariam para ele.

O Tribunal de Justiça do Rio informou que o magistrado tem escola e que todas as necessidades com relação à segurança do juiz são atendidas.

A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o caso.

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