Polícia ainda sem pista de capataz que teria matado a tiros fazendeiro em Miranda

A ex-mulher de Antero Ronaldo Castanharo, morto com 3 tiros, também não foi localizada; ela empregava o acusado e o teria ajudado a fugir. Vítima havia registrado furto de R$ 150 mil em dezembro

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A ex-mulher de Antero Ronaldo Castanharo, morto com 3 tiros, também não foi localizada; ela empregava o acusado e o teria ajudado a fugir. Vítima havia registrado furto de R$ 150 mil em dezembro

Ao menos até por volta das 11h da manhã deste domingo os investigadores da Polícia Civil de Miranda ainda não tinham pistas do homem que teria matado ontem de manhã o fazendeiro Antero Ronaldo Castanharo, 60.

O crime ocorreu dentro da propriedade da vítima e o atirador seria capataz da ex-mulher de Castanharo, Sandra Mara Figueiredo, também criadora de gado de raça na região. A ex do fazendeiro teria ajudado o suposto matador a escapar. A polícia desconfia que os dois tenham vindo para Campo Grande.

Ainda não se sabe ao certo se o crime fora premeditado, ou não. Uma das versões investigadas pela polícia indica que Castanharo e a ex discutiram antes do crime. Ele teria reclamado que alguns bois da mulher teriam ocupado uma área que seria sua. Daí a discussão.

Também segundo essa linha de apuração, quando o casal deixara o local, os veículos que eles ocupavam se chocaram e, da caminhonete da mulher, desceu Antonio Geraldo Alce, 39, o capataz de Sandra Mara. O homem sacou uma arma e disparou três vezes contra o fazendeiro, que também tinha descido do carro. Ferido no pescoço, ele teria tentado buscado ajudado, mas morreu antes disso.

Ainda segundo a polícia, o casal já havia discutido antes. Castanharo e Sandra enfrentavam o processo de separação.

Fazendeiro furtado

No dia 9 de dezembro do ano passado, Castanharo, um dos mais importantes fazendeiros de Miranda procurou a polícia para registrar o furto de ao menos R$ 150 mil de sua casa. Ele narrou que era costume seu em guardar dinheiro em casa e o que o sumiço da soma foi descoberto “aos poucos”.

O Midiamax publicou o caso e, no dia, a polícia havia liberado apenas as iniciais do nome do fazendeiro. Leia aqui

 

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