Megaoperação envolve especializadas da polícia civil em bairros de Campo Grande
Operação envolveu aproximadamente 100 policiais civis e militares que trabalharam no mapeamento dos pontos mais críticos e depois no fechamento de bocas de fumo e apreensão de objetos utilizados nos ilícitos
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Operação envolveu aproximadamente 100 policiais civis e militares que trabalharam no mapeamento dos pontos mais críticos e depois no fechamento de bocas de fumo e apreensão de objetos utilizados nos ilícitos
Uma operação comandada pela Denar (Delegacia Especializada de Combate a Narcóticos) foi desencadeada na região do bairro Tirantes, em Campo Grande. Foram envolvidos contingentes de 13 delegacias especializadas, que cumpriram mandados de prisão, fecharam bocas de fumo, apreenderam armas, drogas, celulares e veículos.
Batizada provisoriamente de Operação Orquestra, pelo fato de o bairro foco (Tiradentes) ter várias ruas com nomes de instrumentos musicais, a megaoperação começou no início da tarde desta quinta-feira (06), inclusive com apoio de cães farejadores da Cigcoe, para localizar entorpecentes em locais de difícil acesso como, aqueles enterrados em quintais de residências.
Segundo o delegado adjunto da Denar, Márcio Balsanini, o objetivo principal da operação foi levar tranqüilidade à região do bairro Tiradentes, depois de um trabalho de monitoramento do setor de inteligência. Foram mapeados 18 pontos que se transformaram no alvo da operação desta quinta-feira. O entorno do bairro está se valorizando muito, inclusive com a construção de condomínios de luxo, que poderiam se transformar em objetos de cobiça para futuros assaltos e sequestros, por exemplo.
Em uma boca de fumo que era comandada pelo casal Benedito Márcio Amorim e Silvia Regina de Moraes Mesquita, foram encontradas 39 “paradinhas”, mais de mil reais em dinheiro e um revólver calibre 38, fabricado com titânio, que é mais leve que o tradicional. A arma, se comprada legalmente, custa em torno de R$ 2.500,00.
Em outra boca de fumo foi aprendido computador portátil, diversos celulares, que provavelmente foram trocados por drogas, e o mais curioso: rádios comunicadores que, segundo a polícia, serviam para que pessoas ficassem nas proximidades do ponto de distribuição de entorpecentes e avisar sobre qualquer movimentação suspeita como, por exemplo, aproximação da polícia.
Além da Denar, participaram da operação as delegacias de Homicídios (DEH), Direito do Consumidor (Decon), de Roubos e Furtos (Derf), Garras ( Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de Atendimento à infância e Juventude (Deaiji), Polinter, de Defraudações (Dedfaz), Deops, de Proteção aos Animais e Turistas (Decat), Cigcoe (que pertence a Polícia Militar), Deco e Deops.
Provavelmente nesta sexta-feira (07) vai acontecer uma entrevista coletiva para apresentação do balanço da operação.
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