Irmãos são presos suspeitos de enterrar o pai vivo
Dois irmãos foram presos na tarde desta quinta-feira em Timon, no Maranhão, acusados de assassinarem o próprio pai dentro de casa. A polícia afirmou que há suspeita de que o aposentado Antônio Carlos Lopes, 53 anos, proprietário de um terreiro de umbanda, tenha sido enterrado ainda vivo. O corpo foi localizado em um quarto nos […]
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Dois irmãos foram presos na tarde desta quinta-feira em Timon, no Maranhão, acusados de assassinarem o próprio pai dentro de casa. A polícia afirmou que há suspeita de que o aposentado Antônio Carlos Lopes, 53 anos, proprietário de um terreiro de umbanda, tenha sido enterrado ainda vivo.
O corpo foi localizado em um quarto nos fundos da casa onde funcionava o terreiro. Após escavações, o cadáver foi encontrado em estado de putrefação a 1,2 m, em uma cova.
O delegado Ricardo Freire, que chefia o Distrito de Homicídios de Timon, investiga se os irmãos teriam tentado matar o pai com overdose de remédios e depois o enterrado ainda vivo. “Eles contaram que o pai estava bêbado e deram um remédio que ele costumava tomar para dormir. Estamos investigando se ele foi morto por overdose. Temos quase certeza que foi enterrado (ainda) vivo, mas é preciso aguardar a perícia”, disse o delegado.
Freire afirmou que o filho mais velho, Kleiton de Sousa Lopes, 21 anos, admitiu que foi o autor do crime. “Na versão de Kleiton, o pai foi assassinado porque ele e o irmão são homossexuais e o pai os discriminava e também estaria maltratando a mãe”, disse.
Para a polícia, o crime seria premeditado, já que a cova teria sido preparada no dia 24 de dezembro, véspera do Natal, e o umbandista morreu no dia 29. O corpo foi localizado depois de oito dias. A mulher tinha procurado a polícia informando que ele estava desaparecido. A polícia também trabalha com a hipótese de briga por herança.
Além de Kleiton, foram presos o estudante Alexandre de Sousa Lopes, 18 anos, filho do umbandista, e o vizinho João André da Costa Rocha, 23 anos.
Kleiton Lopes afirmou ao Terra ter assassinado o pai. “Foi um momento de fraqueza, de desespero. Peço desculpas. Reconheço meu erro e vou pagar pelo meu erro. Que me perdoe, que me desculpe a família”, disse, pedindo perdão especialmente à mãe, Maria da Conceição Sousa, que ele garante não ter participação no crime.
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