Caso Marielly: Polícia investiga supostos participantes na ocultação do cadáver de jovem em canavial

Os delegados Fabiano Góes Nagata e Edilson Santos Silva, lotados na DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídios), afirmaram que com a quebra de sigilo telefônico de Hugleice da Silva, 27 anos, cunhado de Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos, poderia descobrir possíveis “co-autores” na ocultação de cadáver. A jovem desapareceu no dia 21 […]

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Os delegados Fabiano Góes Nagata e Edilson Santos Silva, lotados na DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídios), afirmaram que com a quebra de sigilo telefônico de Hugleice da Silva, 27 anos, cunhado de Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos, poderia descobrir possíveis “co-autores” na ocultação de cadáver. A jovem desapareceu no dia 21 de maio e foi encontrada em estado de decomposição em um canavial na entrada de Sidrolândia – a 64 km a sudoeste de Campo Grande.

A polícia acredita que outras pessoas teriam ajudado a “desovar” o corpo da garota no canavial. Uma vez que, não há sinais de que Marielly teria morrido naquele local. Além disso, laudos do Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) apontam que a causa da morte da garota seria uma hemorragia por causa de um aborto.

Além disso, a polícia não informou se o enfermeiro, Jodimar Ximenes Gomes, 41 anos, teria ligado para alguém para pedir ajuda por conta do “problema ocorrido no procedimento” ou mesmo contava com apoio de outras pessoas na “clínica de estética” dele, que funcionava na casa dele, em Sidrolândia.

Local onde foi apreendido duas macas, que ainda estão na delegacia de Sidrolândia, e não foi submetida a exames periciais. Assim como a caminhonete usada por Hugleice, que pertence a empresa onde ele trabalha.

Nagata chegou a afirmar que apesar de limpos, lavados e polidos, um exame pericial com “luminol” provaria se houve sangue nestes objetos. Além disso, os procedimentos de conclusão do inquérito policial estão “travados”, porque os laudos dos equipamentos apreendidos na casa de Jodimar ainda não estão prontos. O resultado deve ficar pronto nesta semana.

Esta previsto para o dia 12 de agosto a conclusão deste inquérito policial. “Podemos prorrogar este prazo, e até mesmo pedir o prolonmgamento da prisão dos dois suspeitos, até entendermos que o caso está fechado”, afirma o titular da DEH, Edilson.