Caso Marielly: Cunhado garante se apresentar à polícia, diz advogado de defesa

José Roberto Rodrigues da Rosa, advogado de Hugleice da Silva, cunhado de Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos, informou ao Midiamax que o seu cliente deve se apresentar amanhã na DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), que é localizada na Cepol (Centro Integrado de Operações de Segurança), em Campo Grande. A medida foi […]

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José Roberto Rodrigues da Rosa, advogado de Hugleice da Silva, cunhado de Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos, informou ao Midiamax que o seu cliente deve se apresentar amanhã na DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), que é localizada na Cepol (Centro Integrado de Operações de Segurança), em Campo Grande. A medida foi tomada por conta de um pedido de prisão temporário decretado pela juíza, Silvia Eliane Tedardi da Silva, da Comarca de Sidrolândia.

O defensor esteve na delegacia na manhã de hoje para conversar sobre a apresentação de Hugleici. “A polícia entende que haja necessidade da prisão dele, para esclarecer alguns fatos. E ele está calmo quanto a isso e vai colaborar e tentar sanar todas as dúvidas, que seja de conhecimento dele”.

“Por enquanto vamos colaborar com a investigação policial e temos que entender que a prisão foi um susto. Ele está abalado com tudo o que aconteceu”, enfatiza o advogado.

José Roberto ainda lembra que se houver prorrogamento da prisão a defesa deve ingressar na justiça com um pedido de HC (Habeas Corpus). “Não há necessidade de alteração para prolongar isso, afinal Hugleici sempre colaborou com a investigação, tem bom antecedentes, é réu primário, tem emprego fixo e casa”.

Na manhã de hoje, o técnico de enfermagem, Jodimar Ximenes Gomes, 40 anos, que também teve a prisão temporária decretada pela mesma juiza, se apresentou na Delegacia da Polícia Civil em Sidrolândia – a 64 km a sudoeste de Campo Grande, acompanhado com o seu advogado.

Marielly desapareceu no dia 21 de maio e foi encontrada morta em 10 de junho, em uma área abandonada de Sidrolândia. Conforme os laudos periciais, ela teria morrido por conta de uma hemorragia de um aborto mal sucedido. O caso está sendo investigado em Campo Grande, mas conta com apoio da delegacia de Sidrolândia.