Associação de Cabos e Soldados da PM quer liberdade de sócios presos em MS pelo Gaeco

A assessoria de jurídica da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul) já formulou o pedido de liberdade provisória dos nove sócios presos durante as operações Holambra e Fumus Malus, desencadeadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na última semana. […]

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A assessoria de jurídica da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul) já formulou o pedido de liberdade provisória dos nove sócios presos durante as operações Holambra e Fumus Malus, desencadeadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na última semana.
Na manhã desta segunda-feira (31), o advogado Laudo César Pereira (foto) foi até o PME (Presídio Militar Estadual) onde conversou com um dos associados. Ele foi considerado foragido, mas se apresentou no dia seguinte à operação, já que se encontrava em uma propriedade rural de Naviraí.
Na última sexta-feira, duas pessoas que foram presas durante as operações, inclusive um PM, ganharam a liberdade na justiça após parecer favorável do próprio Gaeco.
Como não há expediente jurídico durante o feriado, a expectativa é que a partir da próxima quinta-feira os pedidos de liberdade sejam analisados.
Operações
Cerca de 120 pessoas, dentre policiais, auditores fiscais e Promotores de Justiça, participaram das operações na última semana, cumprindo os mandados judiciais respectivos e desenvolvendo a investigação com o objetivo de reprimir condutas delituosas praticadas por agentes públicos encarregados da segurança pública.
Os envolvidos participariam, segundo o MPE (Ministério Público Estadual), de um suposto esquema de facilitação de contrabando nas rodovias de Mato Grosso do Sul.
Conforme a promotora Jiskia Sandri Trentin, do Gaeco, as operações fazem parte de uma articulação nacional que visa o combate ao contrabando. Participaram ainda os estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e Amapá.
Somente em Mato Grosso do Sul foram expedidos 60 mandados de busca e apreensão em domicílios e 34 mandados de prisões temporárias e preventivas. Além disso, vários veículos foram apreendidos e contas bancárias foram sequestradas.