“ Alguém teve que morrer para que ele fosse preso” foi a frase dita hoje na 1ª Delegacia de Polícia pelo estudante Rafael Mecchi, 22, vítima de agressão por parte de Christiano Luna Almeida, 23, após um evento na Expogrande em março de 2009. Hoje ele prestou depoimento à delegada Daniella Kades, responsável pelo caso que apura a morte do segurança Jeferson Bruno Escobar, de 23 anos, cujo acusado é Christiano

Sobre a agressão sofrida, Rafael conta que após chamar o primo durante uma confusão que também estava Christiano, ele foi vítima de chutes e joelhadas no rosto desferidos pelo autor. Junto com o primo e amigos, Rafael dirigia-se a uma casa noturna dentro do Parque Laucídio Coelho quando começou a confusão.

“Eu voltei para chamar o meu primo, quando ele começou a me bater”, relembra. “Quero que ele pague pelo crime”, argumenta.

As joelhadas e chutes fraturaram o nariz de Rafael e causaram outras lesões. “Ele ficou com fobia de lugares com bastante gente”, diz a universitária Yasmin Mecchi, 22, irmã de Rafael.

Por conta da violência sofrida, a vítima chegou a largar a faculdade de Administração e, de acordo com Yasmin,  toma medicamentos controlados.

Yasmin também falou que Rafael não tinha costume de sair e tinha ido à Expogrande naquela noite para ver a sua dupla sertaneja preferida, o Bruno e Marrone.