Ponta Porã: comerciante denuncia ônibus superlotado à polícia
Indignado com a superlotação, o comerciante Yuri César Guilhermet Llamazales Coca, de Ponta Porã, fez um ônibus da empresa Umuarama, placas AKV-3276/PR, parar num posto da PRE (Polícia Militar Rodoviária Estadual), para denunciar uma irregularidade que acontece com freqüência nas linhas do interior do Estado: passageiros viajando em pé. No domingo passado o comerciante deixou […]
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Indignado com a superlotação, o comerciante Yuri César Guilhermet Llamazales Coca, de Ponta Porã, fez um ônibus da empresa Umuarama, placas AKV-3276/PR, parar num posto da PRE (Polícia Militar Rodoviária Estadual), para denunciar uma irregularidade que acontece com freqüência nas linhas do interior do Estado: passageiros viajando em pé.
No domingo passado o comerciante deixou uma fazenda em Sete Quedas às 13h30min e esperou até 17h20min por um coletivo que vinha de Mundo Novo e tinha como destino Ponta Porã. Em Tacuru ele adquiriu passagem para seguir viagem na linha convencional e percebeu que o bilhete não tinha numeração de poltrona. Ao embarcar, descobriu que viajaria em pé no corredor, com outros 13 passageiros.
Ao questionar o motorista Osvaldo Gonçalves da Rocha, da linha 46, horário das 18h45min, sobre o fato de viajar em pé ser proibido por lei, este teria lhe indicado telefones de reclamações que estavam em papéis colados no vidro interno. Irritado, o comerciante pediu ao motorista que parasse no posto da PRE da MS-386, a 40 quilômetros de Amambai.
Yuri Coca desceu e explicou a situação ao policial rodoviário, que explicou que não poderia fazer muita coisa, já que a atribuição de fiscalizar os ônibus nas rodovias é da Agepan ou Agesul. “Os policiais disseram que o máximo que poderiam fazer seria mandar os passageiros descerem e aplicar uma notificação (multa) no ônibus”, disse Coca. O valor da multa pela infração seria de cerca de R$ 120.
Os passageiros desceram e o ônibus teve que levar os passageiros sentados até Amambai, para em seguida retornar ao posto rodoviário para recolher os 13 que estavam em pé. “É uma afronta um passageiro pagar passagem e percorrer duzentos quilômetros em pé dentro de um ônibus”, disse Yuri Coca. Ele lembrou que alem do desconforto, tem a questão legal e a segurança pessoal do passageiro.
É a primeira vez que se tem notícia de uma iniciativa deste tipo na região de fronteira. O comerciante disse que o usuário do transporte intermunicipal e interestadual tem seus direitos. “O que acontece é que no interior as pessoas são humildes e até sem esclarecimento sobre a lei, mas isso é uma coisa que todo cidadão deve fazer, garantir sua segurança e seus direitos constitucionais”, afirmou Yuri Coca. A empresa não se manifestou a respeito do incidente.
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