PMs terão capacitação de Polícia Comunitária no sistema japonês
Para multiplicar o conhecimento da filosofia de Polícia Comunitária e aperfeiçoar as ações locais com experiências que deram certo em outros países, Mato Grosso do Sul foi incluído no projeto da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) que estabelece um acordo de cooperação técnica com o Japão. Através do projeto, policiais militares do Estado devem […]
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Para multiplicar o conhecimento da filosofia de Polícia Comunitária e aperfeiçoar as ações locais com experiências que deram certo em outros países, Mato Grosso do Sul foi incluído no projeto da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) que estabelece um acordo de cooperação técnica com o Japão. Através do projeto, policiais militares do Estado devem participar de um curso baseado no sistema japonês Koban, de bases comunitárias.
De acordo com o coordenador estadual de Polícia Comunitária, coronel Carlos de Santana Carneiro, o acordo facilita a capacitação dos policiais sul-mato-grossenses em cursos internacionais. Ele explica que o curso, que deve acontecer em parceria com o Japão, será em São Paulo em meados do mês de abril de 2011. “Serão enviados 12 policiais, entre capitães e tenentes que já trabalham em batalhões com bases comunitárias, e eles serão multiplicadores deste conhecimento logo que retornarem ao Estado”, esclarece o coronel.
Aqueles que participarem da formação devem ser os responsáveis por ministrar os cursos de Gestor de Base Comunitária, voltado para cabos e sargentos dos batalhões com bases comunitárias e o curso de Operador de Base Comunitária, este destinado a soldados e cabos que atuam nas comunidades onde já foram instaladas as bases ou onde elas serão implantadas. Segundo o coronel Santana, os cursos serão elaborados através de conceitos estabelecidos pela Senasp.
Ainda conforme o coordenador estadual, um oficial da Polícia Militar também deve viajar até o Japão para conhecer mais profundamente o sistema Koban implantado pelos japoneses. “O Japão tem um dos mais antigos modelos de Polícia Comunitária”, observa Santana, referindo-se à tradição do sistema que serve de padrão para outros países.
Para o coronel, é importante trabalhar o conceito das bases comunitárias. “A base é o ícone de referência dentro da comunidade. É onde o policial está próximo para estabelecer estratégias de prevenção à criminalidade”. Conforme Santana, o projeto da Senasp, em parceria com os Estados e municípios, busca ampliar o trabalho com as bases comunitárias.
Somente na Capital quatro bases comunitárias já estão em operação nos bairros Coophavila, Coophasul, Nova Lima e Aero Rancho. A próxima a ser ativada entra em operação ainda este ano no jardim Los Angeles. De acordo com o coronel, também será ativada a segunda base comunitária do interior no município de Amambai, em parceria com a prefeitura. A única base que funciona hoje no interior do Estado fica em Corumbá. As Bases Comunitárias operam junto ao Batalhão da Polícia Militar local.
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