Nelsinho exige polícia em posto onde pacientes se rebelaram contra falta de médicos
No posto de saúde Vila Almeida, há uma sala para os policiais; Quanto à contratação de mais médicos, a questão deve ser resolvida no mês que vem, segundo o prefeito
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No posto de saúde Vila Almeida, há uma sala para os policiais; Quanto à contratação de mais médicos, a questão deve ser resolvida no mês que vem, segundo o prefeito
Reunião realizada nesta manhã no posto de saúde da Vila Almeida, em Campo Grande, onde os funcionários da unidade disseram ter sidos agredidos por pacientes “impacientes” com a demora no atendimento médico definiu que no local deverá haver a presença de policiais militares. A unidade já possui uma sala para os policiais trabalharem. A medida, contrária ao desejo dos moradores do bairro que, ao invés de polícia preferem mais médicos de plantão, deve ser posta em prática logo e o efetivo de segurança deve ser reforçado também nos sete postos de saúde da cidade.
A questão da segurança nos postos de saúde foi anunciada pelo prefeito da cidade, Nelsinho Trad, do PMDB. Além dele participaram da audiência de hoje cedo o presidente do sindicato dos Médicos, João Batista Medeiros, o secretário municipal Luís Henrique Mandetta (saúde), além de representantes da secretaria estadual de Segurança Pública.
De acordo com o prefeito, por determinação do Ministério de Saúde, uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), como é considerada o posto de saúde da Vila Almeida, deve contar com uma unidade da Polícia Militar. Aqui em Campo Grande existem duas UPAs: na vila Almeida e no bairro Coronel Antonino.
Por regra do Ministério da Saúde, uma UPA deve atender por dia de 300 a 450 pacientes e contar com uma equipe diária de seis médicos, distribuídos entre médicos pediatras e clínicos gerais.
Quanto à solicitação da comunidade do bairro, que pede mais médicos na unidade, o prefeito disse que aguarda o desfecho de um concurso público para a contratação de mais profissionais. Isso deve ocorrer no início de fevereiro, segundo Nelsinho Trad.
Pelos cálculos do presidente do sindicato dos Médicos em Mato Grosso do Sul, João Batista Medeiros, a prefeitura deveria contratar “entre 30 a 40” clínicos gerais e outros “30 a 40” médicos pediatras.
Ainda segundo o prefeito de Campo Grande, a segurança deve ser reforçada também nos sete postos de saúde da cidade. Ele disse que vai dobrar o número de guardas municipais nessas unidades. Hoje, dois guardas atuam diariamente nos postos. A partir de agora, seguindo propósito do prefeito, quatro guardas devem cumprir expedientes nos postos. Guarda municipal não pode usar armas e sua missão é cuidar do patrimônio municipal.
Além disso, o prefeito disse que vai pedir a secretaria de Segurança Pública que a PM faça mais rondas aos arredores dos postos de saúde.
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