Madrasta admite ter aumentado informações de brigas à polícia

Anna Carolina Jatobá admitiu nesta quinta-feira durante interrogatório no 2º Tribunal do Júri do fórum de Santana ter aumentado e inventado informações relacionadas a brigas que teve com o pai dela, Alexandre Jatobá, antes da morte da menina Isabella. O assunto foi levantado pelo promotor Francisco Cembranelli. Questionada durante o interrogatório sobre as brigas com […]

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Anna Carolina Jatobá admitiu nesta quinta-feira durante interrogatório no 2º Tribunal do Júri do fórum de Santana ter aumentado e inventado informações relacionadas a brigas que teve com o pai dela, Alexandre Jatobá, antes da morte da menina Isabella.

O assunto foi levantado pelo promotor Francisco Cembranelli. Questionada durante o interrogatório sobre as brigas com o pai, Anna Jatobá –que registrou boletim de ocorrência contra ele em janeiro de 2004– afirmou que acabou aumentando “muitas coisas”, mas ressaltou que, de fato, apanhou. Ela disse que, na ocasião, foi influenciada por outras pessoas.

Anna Jatobá negou ter matado Isabella e, em certo momento, no início do interrogatório, tinha a voz embargada. Falando muito rápido, ela foi interrompida algumas vezes pelo juiz Maurício Fossen, para que o o estenotipista pudesse anotar o depoimento.

Durante o interrogatório, o promotor Francisco Cembranelli tentou fazer Anna Jatobá cair em contradição, lendo trechos de depoimentos e questionando por que algumas informações não haviam faladas.

Sobre a fralda encontrada no apartamento, após a morte de Isabella, Anna Jatobá disse que tinha o costume de lavar imediatamente o que sujava. De acordo com ela, no sábado, havia escorrido achocolatado na frauda.

Júri

O julgamento, nesta quinta, começou por volta das 10h45, com quase duas horas de atraso. Ao iniciar o júri, o juiz pediu desculpas pelo atraso e disse que estava resolvendo problemas administrativos.

Desde o início do julgamento, na última segunda (22), sete testemunhas prestaram depoimento. A expectativa é que o julgamento termine sexta-feira.

Após o interrogatório dos réus, pode ocorrer a leitura de peças –se solicitado. Depois, será iniciada a fase de debates com a fala da acusação e da defesa –duas horas e meia para cada um. Em seguida, podem ocorrer réplica e tréplica.

O conselho de sentença, composto pelas sete pessoas sorteadas no primeiro dia do júri– se reunirá após a fase de debates para votar os quesitos que determinarão se o casal é culpado ou não pela morte de Isabella, e o juiz lê a sentença em plenário.

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