Justiça ouve partes em caso de professor preso por aliciar alunas
A Justiça começou a ouvir essa semana, as testemunhas de acusação e de defesa do professor indígena, Leonizio Martina Ortiz, de 38 anos, preso desde agosto desse ano, acusado de aliciar alunas na escola onde lecionava, em uma missão evangélica, na Aldeia Amambai, em Amambai. Segundo a denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual, baseada nos […]
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A Justiça começou a ouvir essa semana, as testemunhas de acusação e de defesa do professor indígena, Leonizio Martina Ortiz, de 38 anos, preso desde agosto desse ano, acusado de aliciar alunas na escola onde lecionava, em uma missão evangélica, na Aldeia Amambai, em Amambai.
Segundo a denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual, baseada nos depoimentos de vítimas e testemunhas perante a polícia no inquérito que investigou o caso, Leonozio, que está preso no Estabelecimento Penal de Amambai (EPAM) e já teve inclusive pedido de liberdade negado pela Justiça, mais de 10 meninas com idades entre 9 e 13 anos teriam sido “molestada” pelo professor.
As importunações, segundo apurou as investigações, iam desde passadas de mão nos cabelos, no corpo e até em partes intimas das vítimas.
Em um dos casos, segundo a polícia, o professor teria chegado a raptar uma das meninas, mas a garota teria escapado das mãos do acusado e fugido.
A defesa de Leonizio, que já teve históricos semelhantes quando trabalhava na Aldeia Sassoró no município de Tacuru, que é realizada por um advogado da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) afirma que o acusado é inocente e está sendo vítima de uma “armação”.
Como o caso corre em segredo de justiça por envolver menores, o Promotor que atua na acusação, Dr. Ricardo Rotunno, da 2ª Promotoria da Comarca de Amambai, não pode passar maiores informações sobre o conteúdo dos depoimentos ou das provas, supostamente levantadas pelas investigações e pela acusação.
Ele informou apenas que nas audiências realizadas nessa segunda-feira, dia 8, foram ouvidas testemunhas de defesa e de acusação e o Ministério Público Estadual espera restas de cartas precatórias para as alegações finais.
De acordo com o Ministério Público, as expectativas são que o caso seja julgado ainda este ano.
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