Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico dos envolvidos na morte de Glauco

A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico do jovem Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, o Cadu, que confessou ter matado o cartunista e líder religioso Glauco Vilas Boas e Raoni, seu filho, no último dia 12, na chácara da família em Osasco (Grande São Paulo). Segundo a assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico do jovem Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, o Cadu, que confessou ter matado o cartunista e líder religioso Glauco Vilas Boas e Raoni, seu filho, no último dia 12, na chácara da família em Osasco (Grande São Paulo). Segundo a assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça), também foi autorizada a quebra do sigilo telefônico de Felipe Iasi, 23, que dirigia o veículo que levou Cadu ao local, e das duas vítimas.

A quebra do sigilo foi pedida pela polícia na quinta-feira (18) e tem como objetivo identificar para quem foram efetuadas as chamadas dos telefones e de quem foram recebidas.

Segundo o diretor do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo), Marcos Carneiro Lima, o deslocamento do acusado na noite do crime foi descoberto pela polícia graças ao registro do sinal do celular. Carneiro Lima informou que, após sair da casa de Glauco, Cadu se deslocou muito rápido, cerca de oito quilômetros em nove minutos, o que seria impossível a pé, e que dificilmente conseguiria um taxi ou abordar uma pessoa naquele momento.

O sinal mostra que ele ainda permaneceu 40 horas em Osasco, e depois voltou duas vezes para a região do local do crime, o que coincide com o telefonema que Bia [viúva de Glauco] recebeu no sábado. No mesmo dia, ele foi para Cotia e para o Morumbi, onde roubou o veículo que usou para fugir para o Paraguai.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados