Deputado pede liberação de ônibus retidos pela polícia

O deputado estadual Pedro Teruel (PT) usou à tribuna ao final de sessão plenária de hoje na Assembleia Legislativa para pedir que o governo do Estado libere ônibus que traziam manifestantes de Jardim, Nova Andradina e Paranaíba para Campo Grande. O Detran-MS (Departamento de Trânsito) teria recolhido os veículos por supostas irregularidades, como falta de […]

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O deputado estadual Pedro Teruel (PT) usou à tribuna ao final de sessão plenária de hoje na Assembleia Legislativa para pedir que o governo do Estado libere ônibus que traziam manifestantes de Jardim, Nova Andradina e Paranaíba para Campo Grande. O Detran-MS (Departamento de Trânsito) teria recolhido os veículos por supostas irregularidades, como falta de documentação, por exemplo.

Os servidores administrativos em educação vinham para Campo Grande onde tinham protesto marcado na Assembleia Legislativa. Eles reivindicam reajuste salarial superior aos 7% que o governo está oferecendo. Apesar das dificuldades no trajeto, os servidores lotaram a Casa de Leis e fizerem um protesto irônico e bem humorado com faixas e cartazes, alguns com a foto do governador André Puccinelli (PMDB).

Teruel que defende uma renegociação com servidores por parte do governo estranhou o fato do governo ter mobilizado nada menos que sete órgãos da estrutura pública para inspecionar os ônibus que traziam manifestantes para a Capital. Ele citou que abordaram os manifestantes nas estradas a Agepan, a PRF, a PRE, as polícias civil e militar, delegados, fiscais do meio ambiente, Iagro e até turismo.

Presidente do Sindicato dos Servidores Administrativos em Educação da Região de Coxim, Thereza Cristina Ferreira conta que o ônibus que trazia cerca de 40 manifestantes ficou 2 horas parado no posto da PRF, na BR-163, em Jaraguari.

“Eles verificaram os extintores, descobriram que estava vencido. Depois exigiram a nota fiscal do serviço. Ao final fomos multados em 200 UFERMS (…) Nunca vi isso antes”, afirmou.

Outro que reclamou da investida das polícias foi Rudinei Custódio, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Anastácio. “A PRF criou dificuldades no posto de Terenos. Exigiram toda a documentação (…) Depois foi a Polícia Civil que quis ver as identidades de todos os viajantes. Perdemos mais de 1h30 em paradas”, contou.

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