Com um mês da morte de vereador, polícia ainda trabalha para identificar mandante

Nesta sexta-feira (26) completa um mês do assassinato do vereador presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, Carlos Antônio Carneiro. Por enquanto, a polícia ainda não revelou o nome de quem seria o mandante do crime e a investigação corre em segredo de justiça.

Para lembrar a memória de Carlos Carneiro, a família vai rezar um terço no cemitério de Alcinópolis, com horário previsto para as 17h e depois, às 18h30, participa de missa de um mês, na igreja católica da cidade.

Uma irmã de Carlos Carneiro, identificada pelo nome de Rosangela Carneiro, trabalha na secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública. Ela esteve em Alcinópolis, no dia 23 dete mês, com a delegada da 1ª DP de Campo Grande, Rozeman Geise Rodrigues de Paula e ainda agentes que trabalham na investigação do caso.

A equipe esteve na cidade também para colher depoimentos de familiares e moradores que possam ajudar no esclarecimento do caso.

Familiares e amigos do vereador Carlos Antônio Costa Carneiro, publicaram um outdoor, no dia 11 de novembro, na avenida Afonso Pena pedindo justiça no caso. Segundo Alcino Carneiro, a família queria colocar mais um neta sexta-feira lembrando um mês da morte, mas não havia disponibilidade da agência de publicidade para o mesmo espaço.

“Nós também providenciamos adesivos com os mesmos dizeres do outdoor para que as pessoas possam colocar nos veículos”, revelou Alcino.

O crime

Carlos Antônio Carneiro foi assassinado por volta das 13h do dia 26 de outubro, nas proximidades do Hotel Vale Verde. Ele foi atingido por tiros e morreu no local. Segundo a polícia, dois agentes da Delegacia Geral De Polícia Civil (DGPC) perceberam a moviemtação do pistoleiro Ireneu Maciel, o vaca magra, e o seguiram. Ele acabou preso com seu comparsa Aparecido de Souza Fernandes, que pilotava a motocicleta que daria fuga à dupla.

Ao que tudo indica o vereador foi vítim de uma emboscada, pois chegou ao hotel e disse que alguém (nome não revelado) o esperava para almoçar. Carlos Antônio foi informado que no local ninguém o esperava e que ali não servia almoço. Ao sair ele recebeu uma ligação no celular e instantes depois foi morto ainda na frente do hotel.