Bandidos desafiam polícia e continuam a queimar veículos no Rio à noite

Mesmo com a manutenção do efetivo policial nas ruas do Rio de Janeiro na noite desta quinta-feira (25), os criminosos desafiam a ação de reforço da segurança pública e continuam a incendiar veículos, a exemplo do que ocorreu ao longo da semana. O Rio teve um dia de guerra contra o tráfico, com cenas típicas: […]

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Mesmo com a manutenção do efetivo policial nas ruas do Rio de Janeiro na noite desta quinta-feira (25), os criminosos desafiam a ação de reforço da segurança pública e continuam a incendiar veículos, a exemplo do que ocorreu ao longo da semana. O Rio teve um dia de guerra contra o tráfico, com cenas típicas: fuga de bandidos armados pelo morro, veículos blindados da Marinha circulando pelas ruas, mortes e veículos em chamas.

Segundo a Polícia Civil, três veículos foram queimados agora à noite: um ônibus na avenida Presidente Vargas (centro), um carro no bairro Cosme Velho (zona sul) e uma van na zona sul (o bairro não foi confirmado).

Durante a tarde, policiais, com a ajuda da Marinha, invadiram a Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio. Imagens do confronto foram divulgadas pelos canais de televisão. Aproximadamente 200 criminosos armados fugiram para o Complexo do Alemão, vizinho à comunidade. A fuga foi feita por uma estrada de terra que corta o Morro do Caricó, que é desabitado e separa as duas comunidades.

Após os confrontos, o subchefe operacional da Polícia Civil, Rodrigo Oliveira, afirmou ao jornalistas que a favela estava tomada. “Posso dizer com 100% de certeza que a Vila Cruzeiro é do Estado”, afirmou. Cerca de 250 policiais participaram da ocupação, que não tem data para ser encerrada, segundo as autoridades.

Em entrevista coletiva no final da tarde, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou que o objetivo central das ações da polícia no Estado é o de retirar território do tráfico.

“Essas ações estão sendo feitas com o objetivo de garantir a continuidade do que está sendo feito. Foi tirado dessas pessoas o que nunca foi tirado, o território. Seu porto seguro. Eles faziam suas barbaridades e corriam para seu reduto, protegidos por armas de guerra. É importante prender, mas é mais importante tirar o território”, disse Beltrame. “Se não tirar o território, não se avança.”

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