Asfalto cede e ônibus fica “preso” no meio da rua

Prefeitura de Corumbá vem questionando a má qualidade do serviço de recuperação das vias feito pela Sanesul após da rede de esgoto e água

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Prefeitura de Corumbá vem questionando a má qualidade do serviço de recuperação das vias feito pela Sanesul após da rede de esgoto e água

Um ônibus da Viação Canarinho, que fazia a linha Centro – Nova Corumbá (Via Guanabara) ficou “preso” no asfalto da rua Edu Rocha, no bairro Popular Nova, por cerca de três horas durante a manhã deste domingo, 20 de junho. Ninguém ficou ferido.

O incidente ocorreu entre as ruas Minas Gerais e São Paulo após o asfalto ceder por completo do lado esquerdo do ônibus. Meses atrás, a Sanesul realizou ao longo da rua Edu Rocha – passando inclusive por aquele trecho – obras para implantação de tubulação de rede de água e esgoto. Era visível a marca da recuperação asfáltica na via.

A Prefeitura vem questionando a má qualidade do serviço de recuperação das vias, feito pela Sanesul, após a implantação da rede. A reconstrução não atenderia aos padrões exigidos pelo Município. Por esse motivo, obras chegaram a ser embargadas pela Prefeitura de Corumbá por não apresentarem recuperação total da pavimentação e dos demais equipamentos urbanos (como sarjetas e guias), e a limpeza das ruas.

 O motorista do veículo, Sérgio Luiz Porto, contou que era a terceira volta do dia e, além dele e do cobrador, apenas quatro passageiros estavam no ônibus de prefixo 2104 e placas HRO 2751. Um vazamento da tubulação da rede de água pode ter sido um dos fatores que fizeram o asfalto ceder.

“Logo na primeira hora que passei por aqui já vazava água na via. Mas passei duas vezes pelo local e não aconteceu nada. Na terceira volta passei pelo trecho e afundou tudo. Parecia que o ônibus ia virar”, disse Porto a este Diário ao lembrar o imprevisto. O lado esquerdo do ônibus – onde fica o motorista – ficou praticamente enterrado no asfalto. A lateral direita inclinou e as rodas ficaram levantadas.

O gerente geral da Viação Canarinho, Udo Faucom, disse que os prejuízos vão além dos danos materiais no veículo. “É prejuízo geral, a população fica sem ônibus para trafegar e a rua fica esburacada”. Ele informou que a empresa ainda estuda a possibilidade de medidas judiciais.

Faucom afirmou que por sorte o domingo é um dia com pouco movimento. Se fosse dia de semana – quando o fluxo de passageiros é maior – algo mais grave podia ocorrer. Aos domingos a linha Centro – Nova Corumbá conta com quatro carros; nos dias de semana o número de veículos sobe para seis.

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