Desrespeito ao povo!
Wilson Aquino, Jornalista e Professor, discorre sua livre opinião, a respeito dos obstáculos da vida, propondo soluções por um viés espiritual.
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Os novos rumos políticos adotados pelo povo brasileiro que escolheu um novo governo depois que vieram à tona toda bandidagem daqueles que governaram o país nas últimas décadas, acirraram uma verdadeira guerra ideológica partidária pela retomada do poder. Nessa luta, no vale tudo, muitos indivíduos e autoridades parecem não se importar nem um pouco com os reais interesses do povo, pois passam por cima de absolutamente tudo para tentar alcançar seus objetivos de mácula ou derrubada da atual administração.
Muitos adversários adotam o lamentável lema do quanto pior melhor. Não se importam com nenhuma proposta apresentada, mesmo que os objetivos e benefícios ao povo sejam evidentemente claros. Somente o fato de ser de autoria do governo ela recebe todo tipo de crivo tanto de autoridades do legislativo como do judiciário. Com isso, tudo fica atravancado. Não anda.
Isso quando não criam leis e instrumentos que favorecem apenas grupelhos de seus interesses. A vontade do povo é praticamente ignorada. Aprovam o que bem entendem e da forma como acham melhor e se possível, sem que se propague qualquer dividendo ao Governo.
Um dos exemplos mais claros disso foi o uso ou não de determinado e polêmico medicamento de uso no combate ao vírus que se espalhou no Brasil e no mundo, ceifando milhares de milhares de vidas. A essa altura do problema, já ficou muito claro que se criou propositadamente um paredão de resistência ao uso desse medicamento apenas pelo fato dele ter sido indicado pelo atual governo desde o começo da pandemia, apesar de sua comprovada eficiência científica no combate ao vírus.
Opositores (ao Governo) tanto no legislativo como no judiciário brasileiro não se importaram em nenhum momento com a saúde e bem estar do povo que acabou perdendo, ao longo dos últimos meses, milhares de entes queridos, que poderiam ter sido salvos, pelo menos boa parte dos que se foram, se prevalecesse o bom senso e o respeito ao próximo, afastando qualquer interesse político partidário sobre o caso que ainda exige muito empenho e dedicação de todos para o seu controle.
O paredão de resistência, de oposição ideológica partidária foi tão grande que mesmo depois de centenas de médicos brasileiros se levantaram individual e coletivamente em apoio integral ao uso do referido medicamento no combate ao vírus, sustentando cientificamente que ele é sim eficaz no combate à doença e que, consequentemente evita a mortandade de pessoas, esses indivíduos insistem em resistir, ao que parece, somente para que o Governo não saia vitorioso nessa luta que deveria ter tido o empenho de todos com o mesmo objetivo: salvar vidas.
Esse mesmo princípio, de interesses escusos, alheios à vontade popular, tem prevalecido e intensificado por grupos de autoridades, especialmente (insisto) do legislativo e judiciário brasileiro. Eles visam os mais variados interesses, pessoais, partidários, empresariais, porém, quase nunca o interesse público.
Além da Constituição Brasileira, que já no seu Art. 1º afirma que: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, municípios e do Distrito Federal, constitui-se um Estado Democrático de direito e tem como fundamentos:
I A Soberania;
II A cidadania;
III A dignidade da pessoa humana;
IV Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V O pluralismo político
Parágrafo: Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Essa lei, infelizmente não tem sido respeitada por cidadãos e autoridades que deveriam manter condutas ilibadas diante da nação.
Além da Constituição, temos também as leis Divinas que orientam as pessoas, inclusive as autoridades a honrarem e respeitarem o povo.
Seguem algumas passagens Bíblicas que retratam bem isso e falam também sobre a corrupção, um câncer que corrói o poder entre aqueles que não estão preparados para trabalhar como homens públicos. Seguem-nas:
“Abra a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados” (Prov. 31:9)
“Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme” (Prov. 29:2)
“A justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações” (Prov. 14:34)
“Por ventura o trono de iniquidade te acompanha, o qual forja o mal por uma lei?
Eles se ajuntam contra a alma do juto, e condenam o sangue inocente.
Mas o Senhor é a minha defesa; e o meu Deus é a rocha do meu refúgio” (Salmos 94: 20-22)
“Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem receberá peitas (suborno); porquanto a peita cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos” (Deut. 16:19)
E o que dizer então desta palavra: “Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que prescrevem opressão.
Para desviarem os pobres do seu direito, e para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo; para despojarem as viúvas e roubar os órfãos! ” (Isaías 10:1, 2)
“Também suborno não tomarás; porque o suborno cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos” (Êxodo 23:8)
*Jornalista e Professor
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