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Opinião

Depois de Reformar, Ousar

O Brasil tem pressa. Depois de resolvida a questão das reformas fundamentais – Previdência, Tributária e acertos na Trabalhista –, será o momento de se reerguer um país sucateado. E, claro, lançar novos projetos. É preciso acelerar concessões, terminar estradas abandonadas, ver os portos deixados à própria sorte – o de São Luiz teve a […]
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Depois de Reformar, Ousar
Aristóteles Drummond

O Brasil tem pressa. Depois de resolvida a questão das reformas fundamentais – Previdência, Tributária e acertos na Trabalhista –, será o momento de se reerguer um país sucateado. E, claro, lançar novos projetos.

É preciso acelerar concessões, terminar estradas abandonadas, ver os portos deixados à própria sorte – o de São Luiz teve a gestão do Estado vencida e vive situação instável e de negligência –, assim como tocar novos projetos, privados, públicos ou em parceria. Vale destacar, no entanto, que a BR-163 deve ficar asfaltada até o final do ano, em belo trabalho do Exército.

Recente ponte inaugurada na China mostra que é possível resolver um sonho dos baianos, projetado na Associação Comercial da Bahia, que seria a ligação de Salvador com Itaparica, tendo no meio um ancoradouro para navios de grande porte, em plataforma que daria dimensão ao comércio marítimo, contido pelo calado baixo que limita o atual Porto. Seria obra para dez anos, no mínimo, mas que consagraria uma geração de brasileiros pela sua grandiosidade. E  valeria a pena  enfrentar os pessimistas e alarmistas, como os que condenaram Itaipu, a construção de , a Rodovia dos Imigrantes, o aeroporto de Guarulhos e  até o Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo – hoje, com uso pleno e que custou uma ruidosa ação popular contra o então governador Maluf, “pelo delírio de grandeza com a obra”. Vamos lembrar que Janio Quadros, na campanha de 1960, chegou a criticar JK pela Belém-Brasília, rodovia que denominou de “estradas para as onças”.

Temos de concluir a ligação de Roraima com o Caribe, atendendo a acordo já feito com a Guiana, e dar qualidade ao acesso com o Pacífico, através de estradas que nos una ao Peru e ao Chile, onde tem porto já usado para nossos produtos. Falta apenas a grandeza de um Adhemar, JK, Maluf, ACM ou de um Andreazza, homens que enfrentaram a inveja dos medíocres e tanto fizeram em obras significativas para o Brasil.

O ministro Ricardo Salles já deu início a recuperação do Rio São Francisco, que precisa ser navegável, ter eclusas construídas e se tornar o que foi sua grande vocação: ser o “Rio da integração nacional”. Mas se faz necessário também lançar o projeto do trem de passageiros de alta velocidade – ou média, em certos trechos para ser viável –, entre Rio-São Paulo-Guarulhos, Campinas- e Brasília. Para esta demanda existente, não faltariam parceiros internacionais, sendo o projeto ideal o bom e não o ótimo, que seria utópico pelos custos e pelos terrenos que atravessaria.

Sonhar faz bem. Realizar sonhos, mais ainda!

 

*Aristóteles Drummond – Escritor e Articulista

 

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