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Ucranianos são recrutados por russos para serem homens-bomba sem saber

Adolescentes são os principais alvos dos recrutadores russos
Evelyn Mendes -
Bandeiras da Ucrânia e da Rússia. (Reprodução/ Revista CEBRI)

Jovens ucranianos estão sendo recrutados para realizar determinadas tarefas em troca de dinheiro. O que eles não sabem, quando aceitam as propostas de trabalho, é que seus recrutadores são russos e que eles podem estar sendo contratados para atuar como homens-bomba.

Homens e até mesmo adolescentes são abordados em canais de procura de trabalho pelo Telegram, para realizar tarefas em troca de dinheiro. De acordo com uma investigação do SBU (Serviço de Segurança da Ucrânia, na sigla em inglês), a princípio, é solicitado aos jovens que tirem fotos de locais sensíveis, pendurem panfletos subversivos ou realizem outras tarefas do tipo. Em troca, eles recebem cerca de 50 dólares em criptomoedas.

Um quarto das vítimas é adolescente. A mais jovem delas, até o momento, foi uma menina de 11 anos. Muitas estão desempregadas, encontram-se em situação de vulnerabilidade ou precisam de dinheiro para sustentar vícios.

Recrutadores russos usam ameaças ou discursos motivadores para atrair seus alvos. “Às vezes, eles usam ameaças, às vezes são amigáveis e encorajadores. Depende de quem está selecionando o agente, eles usam diferentes manipulações psicológicas em diferentes pessoas”, contou o porta-voz do SBU, Artem Dekhtiarenko, ao Guardian.

Depois que suas presas são atraídas, os recrutadores aumentam a oposta. Há relatos de oferta de dinheiro para atear fogo em veículos militares, em postos de alistamento militar e em agências dos , por exemplo. Nestes casos, o pagamento salta para mil dólares, também em criptomoedas.

Mais de 700 ucranianos já foram presos por sabotagem, incêndio criminoso ou desde o início de 2024. Destes, cerca de uma dúzia envolvia ataques suicidas. As pessoas que aceitaram o trabalho ficaram feridas ou morreram.

Ao realizar qualquer tarefa, os jovens precisam gravar os resultados. Os vídeos são enviados como prova de realização dos atos e, de acordo com a investigação, vão parar em canais do Telegram favoráveis à .

Jovem percebeu que carregava bomba pouco antes de explodir

Um ucraniano de 19 anos aceitou uma oferta de “trabalho” em um desses grupos no Telegram. Supostamente, ele receberia mil dólares para borrifar tinta em uma delegacia.

Um mochila que deveria conter uma lata de tinta foi entregue ao jovem quando ela já estava a caminho do seu destino. Desconfiado, ele resolveu checar o que tinha na mochila.

O ucraniano se deparou com uma bomba com fios salientes e um celular conectado a ela. O dispositivo tinha um GPS, que revelaria quando ele chegasse à delegacia, e um mecanismo de acionamento remoto.

Assustado, o jovem entregou a bomba a um policial e contou o que estava acontecendo. Ele e um amigo que o acompanhava foram presos e podem pegar até 12 anos de prisão.

*Informações UOL.

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