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Preços do petróleo disparam e ações globais recuam após ataque de Israel ao Irã

China é o único cliente do petróleo iraniano
Agência Estado -
Barris de petróleo - Imagem Ilustrativa

O preço do petróleo subiu e as ações operam em queda nos mercados globais nesta sexta-feira, 13, depois que Israel atacou alvos nucleares e militares iranianos em um ataque que aumentou o risco de uma guerra total entre os dois países.

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O petróleo bruto WTI, de referência nos EUA, subia 8,33%, para US$ 74,05 o barril às 7h40, horário de . Já o petróleo tipo Brent, padrão internacional, subia 8,77%, para US$ 75,44 o barril. Durante a madrugada, o preço chegou a subir mais de 10%

Os preços do petróleo devem subir no curto prazo, mas a questão principal é se as exportações serão afetadas, disse Richard Joswick, chefe de petróleo de curto prazo da S&P Global Commodity Insights. “Quando o Irã e Israel trocaram ataques anteriormente, os preços subiram inicialmente, mas caíram quando ficou claro que a situação não estava se agravando e não havia impacto no fornecimento de petróleo”, escreveu ele em uma análise enviada por e-mail.

“Os prêmios de risco do preço do petróleo podem subir acentuadamente se o Irã realizar ataques retaliatórios mais amplos, especialmente se forem contra alvos que não Israel”, disse Joswick.

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A é o único cliente do petróleo iraniano, mas poderia buscar fontes alternativas de abastecimento entre os exportadores do Oriente Médio e a Rússia, disse.

O comércio de petróleo do Irã é restringido por sanções ocidentais e proibições de importação, e Israel exporta apenas pequenas quantidades de petróleo e derivados.

Os índices futuros do S&P 500 caíram 1,2% antes da abertura do mercado dos EUA, enquanto os do Dow Jones Industrial Average perderam 1,2%. Na , o índice DAX da , operava em queda de 1,4% nesta manhã, para 23.437,61, e o CAC 40 em Paris recuava 1%, para 7.685,89 pontos. O FTSE 100, da Grã-Bretanha, caía 0,5%, para 8.840,95.

No mercado de câmbio na manhã desta sexta-feira, o dólar americano tinha alta de 0,3% em relação ao iene japonês, para 143,93 ienes, e 0,47% em relação ao euro, que caiu para US$ 1,153. Já o rendimento do título de 10 anos do Tesouro americano caiu de 4,41%, no final da quarta-feira, para 4,35%, num movimento que surpreende, de certa forma. Em geral, os títulos do Tesouro e o dólar costumam subir quando os investidores se mostram menos inclinados a assumir riscos.

Na Ásia, o Nikkei 225 de Tóquio caiu 0,9%, para 37.834,25, enquanto o Kospi, de Seul, recuou 0,9%, para 2.894,62. O Hang Seng de Hong Kong recuou 0,6%, para 23.892,56 pontos, e o Índice Composto de Xangai perdeu 0,8%, para 3.377,00. O S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,2%, para 8.547,40.

“Um ataque israelense ao Irã representa um dos dez maiores riscos globais, mas os mercados asiáticos devem se recuperar rapidamente, pois têm exposição relativamente limitada ao conflito e laços crescentes com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, que não foram afetados”, disse Xu Tiachen, da The Economist Intelligence.

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Na quinta-feira, 12, os índices de ações dos EUA haviam subido após mais uma atualização encorajadora sobre a inflação em todo o país. O S&P 500 subiu 0,4%, o Dow Jones Industrial Average teve alta de 0,2% e o Nasdaq Composite ganhou 0,2%, para 19 662,48.

As ações receberam ajuda geral da redução dos rendimentos do Tesouro no mercado de títulos após a última atualização sobre a inflação, considerada um sinal de que o Federal Reserve terá mais margem de manobra para reduzir as taxas de juros no final deste ano, a fim de impulsionar a economia.

O Federal Reserve tem hesitado em reduzir as taxas de juros e está em espera este ano, após o corte no final do ano passado, porque aguarda para ver o quanto as tarifas do presidente Donald Trump prejudicarão a economia e aumentarão a inflação.

A próxima reunião do Fed sobre taxas de juros está marcada para a próxima semana, mas a expectativa quase unânime em Wall Street é que elas permanecerão inalterado novamente. Os traders estão apostando que é provável que comece a reduzir a taxa em setembro, de acordo com dados do CME Group.

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