Peter Sullivan, de 68 anos, foi declarado inocente na tarde desta terça-feira, 13, pela Corte de Apelação do Reino Unido. Ele foi condenado pelo estupro e assassinato de Diane Sindall, em 1986. Na época, Sullivan tinha 29 anos, e já é considerado vítima de um dos maiores erros do judiciário britânico.
Condenação
Diane Sindall, tinha 21 anos e era florista. Sindall foi brutalmente assassinada quando caminhava até um posto de gasolina, após seu carro quebrar, na região de Marseyside. O corpo da jovem foi encontrado mutilado e sem roupas.
Peter Sullivan, foi preso e condenado em 1987. A confissão de uma testemunha e exames periciais que alegaram que as marcas de mordida no corpo da vítima, coincidia com a arcada dentária de Sullivan, foram suficiente para condená-lo.
Na época, o homem foi interrogado sem a presença de um advogado. A defesa de Sullivan alegou que o depoimento dele deveria ser invalidado, visto que o homem tinha deficiência intelectual e era extremamente vulnerável a pressão, e não teve o suporte necessário pelas autoridades durante o interrogatório.
Tecnologias avançadas
A defesa de Sullivan tentou por diversas vezes tentar reverter a condenação do réu, alegando que ele não o autor do crime. Só em 2021, que a CCRC (Comissão de Revisão de Casos Criminais) reabriu o caso.
Uma nova análise genética foram realizados em Sullivan e nos materiais genéticos de Diana, a vítima. Dessa vez, os exames foram coletados se utilizando de tecnologias mais modernas.
Os resultados apontaram que Sullivan não foi o autor do crime, e que os dados coletados no material genético da vítima, coincidia com um “homem desconhecido”, identificado como “homem desconhecido número um”.
Desde que o processo foi reaberto, mais de 200 homens suspeitos de cometerem o crime foram descartados pela investigação.
O caso permanece em aberto.
Inocente
O juíz responsável pelo caso, Lord Holroyde, afirmou durante a audiência que perante aos fatos, é “impossível considerar a condenação como segura”.
Sullivan acompanhou a audiência por uma vídeo conferência, e se emocionou ao receber a a anulação de sua condenação. Ao final, a advogada do homem leu uma carta escrita por ele, no qual afirma que foi vítima de erro grave da Justiça mas que reconhece a gravidade do caso e se solidarizou com a família da vítima.
*Informações agências de notícia
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