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EUA dizem que retomarão diálogo nuclear com Irã na semana que vem

Trump alegou que um novo acordo com Teerã não será mais necessário
Agência Estado -
donald trump
Donald Trump (Reprodução, Instagram)

O presidente dos EUA, , disse nesta quarta, 25, que autoridades americanas e do Irã se reunirão na semana que vem para discutir o programa nuclear iraniano. Ao mesmo tempo, ele alegou que um novo acordo com Teerã não será mais necessário, devido à extensão dos danos dos ataques de EUA e às instalações nucleares iranianas.

A guerra de quase duas semanas entre Israel e Irã teve como objetivo impedir os iranianos de desenvolverem armas atômicas. No entanto, uma análise de inteligência americana, divulgada esta semana, afirma que o objetivo não foi alcançado.

Ao anunciar a reunião durante a cúpula da Otan, em Haia (Holanda), sem dar detalhes, Trump argumentou que os ataques americanos foram um devastador para as ambições de Teerã e os comparou às bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, no fim da 2.ª Guerra, insistindo na ideia de que os bombardeios fizeram o programa nuclear retroceder décadas, contrariando a própria agência de inteligência americana.

“Não quero usar o exemplo de Hiroshima, não quero usar o exemplo de Nagasaki, mas foi essencialmente a mesma coisa. Aquilo acabou com aquela guerra. Isto acabou com esta guerra”, disse o americano.

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Parte dos assessores de Trump foi a público reforçar o argumento do presidente. O diretor da CIA, John Ratcliffe, afirmou que um conjunto de informações confiáveis indicava um severo dano ao programa iraniano. “Várias instalações teriam de ser reconstruídas ao longo dos anos”, disse.

Em declaração semelhante, a diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, afirmou que novos dados atestavam a destruição de Natanz, Fordow e Isfahan — instalações atacadas pelos EUA.

Ao lado de Trump em Haia, o secretário de Estado, Marco Rubio, foi o único a citar uma referência específica sobre como os ataques haviam atrasado o progresso iraniano por anos, e não meses. Segundo ele, há evidências de que uma “instalação de conversão” — essencial para converter combustível nuclear de um gás para a forma necessária para produzir uma arma nuclear — foi destruída.

O governo de Israel procurou defender a tese com uma declaração de sua comissão de energia atômica, afirmando que o ataque à central de Fordow “a tornou inoperante”.

Mesmo o Irã confirmou ontem que as três instalações sofreram sérios danos. “Com certeza”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baghaei, em entrevista à TV Al-Jazeera, sem entrar em detalhes.

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Baghaei sugeriu que o Irã pode não bloquear permanentemente os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), observando que um projeto de lei pendente no Parlamento iraniano propõe apenas a suspensão, e não o fim absoluto, das interações de Teerã com a agência. O porta-voz insistiu, no entanto, que o Irã tem o direito de desenvolver um programa de energia nuclear. “O Irã está determinado a preservar esse direito sob quaisquer circunstâncias”, disse.

Diplomatas americanos e iranianos se encontraram repetidamente nos últimos meses para tentar negociar o futuro do programa nuclear, mas Teerã cancelou uma rodada de negociações depois que Israel lançou ataques contra o país, no dia 13. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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