Elon Musk nega e ironiza polêmica por suposta saudação nazista
Dono do X se pronunciou na rede social após gesto feito por ele ter causado polêmica e revolta na internet
Gustavo Henn –
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O bilionário Elon Musk negou e ironizou a polêmica que tomou conta das redes sociais nessa segunda-feira (20). Ao fazer um gesto com a mão, durante celebração da posse de Donald Trump, ele foi interpretado como fazendo uma saudação nazista.
O episódio foi classificado como fascista ou nazista por alguns, enquanto outros disseram que foi um gesto infeliz.
Em sua conta no X, Musk escreveu: “Francamente, eles precisam de truques sujos melhores. O ataque de ‘todo mundo é Hitler’ é muito cansativo”.
Frankly, they need better dirty tricks.
The “everyone is Hitler” attack is sooo tired 😴 https://t.co/9fIqS5mWA0
Ele realizava discurso em comício, na Capital One Arena, horas após a posse de Trump. Musk agradeceu aos presentes pelo retorno do magnata à Casa Branca, então bateu no peito com a mão direita e estendeu o braço, em ângulo para cima, com a palma aberta virada para baixo. Depois, se virou e fez o mesmo gesto para a multidão atrás dele.
“Meu coração está com vocês. É graças a vocês que o futuro da civilização está garantido”, disse após o gesto.
O que dizem os especialistas?
Após o caso repercutir, as redes dividiram opiniões. A historiadora especialista em nazismo nos Estados Unidos, Claire Aubin, considerou o gesto como “Sieg Heil”, expressão que significa “viva a vitória”, muito usada na Alemanha nazista.
Ruth Ben-Ghiat, também historiadora, afirmou que o feito de Musk foi um gesto nazista. “Historiadora do fascismo aqui. Essa foi uma saudação nazista – e muito beligerante também”, escreveu no X.
Por outro lado, a ADL (Liga de Antidifamação), que monitora o antissemitismo, não enxergou o ocorrido dessa maneira. Em post também no X, a organização disse que Elon Musk “fez um gesto estranho em um momento de entusiasmo, não uma saudação nazista”. Ainda, complementou dizendo que “reconhecemos que as pessoas estejam nervosas, em um momento delicado”.
Aaron Astor, também historiador, concorda com a ADL e não considera a saudação como nazista. “Esse gesto não é uma saudação nazista. É um sinal de mão socialmente desajeitado de um homem autista, que está dizendo à multidão ‘meu coração está com vocês’”, afirmou no X (com informações da CNN e g1).
*Texto com supervisão de Guilherme Cavalcante
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