O governo de Cuba rejeitou nesta quinta-feira, 5, a restrição de entrada de cubanos nos Estados Unidos, imposta pelo presidente Donald Trump, por considerá-la com “conotação racista” e prejudicial para os vínculos pessoas e profissionais de ambos os países.
Em uma medida que entrará em vigor na segunda-feira, Trump proibiu o ingresso aos EUA de cidadãos de 12 países para proteger a nação, segundo ele, de “terroristas estrangeiros”, e restringiu a entrada de cidadão de outros sete países, incluindo Cuba.
Em uma publicação feita na plataforma X, o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez afirmou que a decisão de Trump é racista e que tem apoio de “político anti cubanos”.
Também enfatizou que “prejudica o contato entre as famílias cubanas”, bem como os “intercâmbios pessoais, profissionais, acadêmicos e culturais entre os dois países”.
Em termos gerais, a disposição de Trump proíbe a residência, o turismo, os vistos de estudos e para atividades comerciais, conferências, reuniões e negociações.
“Os EUA estão mais uma vez atacando os cubanos, tendo como alvo tanto os que vivem em Cuba quanto os que residem lá”, disse o vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba, Carlos Fernández de Cossio, também no X.
Desde que retornou a Casa Branca, em janeiro, Trump, que durante seu primeiro mandato (2017-2021) reforçou o embargo comercial que Washington aplica a Cuba desde 1962, apostou em uma política de pressão máxima sobre a ilha, que está sob um regime comunista de partido único há mais de seis décadas.
No mesmo dia de sua posse, o presidente americano reverteu a decisão de seu antecessor, o democrata Joe Biden, de retirar Cuba da lista proibida de Estados patrocinadores do terrorismo, o que dificulta o comércio e o investimento estrangeiro na ilha.
Em maio, Washington voltou a incluir Cuba em outra categoria, a de países que não cooperam plenamente com sua luta antiterrorista.
*Informações UOL
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