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Congresso dos EUA é notificado sobre plano de vender US$ 8 bi em armas a Israel

A venda inclui mísseis ar-ar de médio alcance, mísseis Hellfire AGM-114, bombas de 500 libras, projéteis de artilharia de 155 milímetros, entre outros itens
Agência Estado -
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Bandeira dos EUA. (Arquivo, Midiamax)

O Departamento de Estado dos Estados Unidos informou ao Congresso que planeja vender US$ 8 bilhões em armamentos para Israel. Duas pessoas em anonimato informaram que parte dessas armas está pronta para ser enviada imediatamente, enquanto a maioria levará mais de um ano para ser entregue.

Informações do Estadão Conteúdo são de que o pacote inclui mísseis ar-ar, mísseis Hellfire AGM-114, bombas de 500 libras e projéteis de artilharia, itens essenciais para a defesa aérea de Israel. Essa venda se soma a um apoio militar de US$ 17,9 bilhões fornecido pelos EUA desde o início da guerra contra o Hamas, em outubro de 2023.

Apesar da notificação já ter sido feita, o processo ainda não está concluído. O pacote pode ser revisto pelas comissões da Comissão de Assuntos Estrangeiros da Câmara dos Representantes ou da Comissão de Relações Internacionais do Senado antes de ser aprovado.

A decisão gerou críticas ao governo do presidente Joe Biden, especialmente devido ao número crescente de vítimas civis palestinas durante o conflito. Nos últimos meses, houve até manifestações contra a venda de armas, com alguns políticos tentando barrá-la no Congresso.

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Em 2024, os EUA interromperam temporariamente o envio de bombas de 2.000 libras para Israel, preocupados com os danos que poderiam causar a civis, especialmente em áreas como Rafah, no sul de Gaza. No entanto, em novembro, o governo Biden não impôs mais restrições ao envio de armamentos.

Recentemente, os ataques de Israel a Gaza intensificaram a violência, resultando na morte de dezenas de pessoas. As forças israelenses afirmam que seus alvos eram combatentes do Hamas, e alegam que o grupo é responsável pela morte de civis, já que opera em áreas densamente povoadas.

No meio desse cenário, muitas vidas seguem sendo perdidas e a situação continua a despertar profundas preocupações e discussões ao redor do mundo.

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