Saiba mais sobre o grupo que conseguiu derrubar o governo de Bashar al-Assad na Síria
Novo governo da Síria promete construir um “estado livre, justo e democrático”
Liana Feitosa –
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Considerado grupo terrorista pela União Europeia, Turquia e Estados Unidos, o HTS (Hayat Tahrir Al Sham) é o principal grupo rebelde envolvido na derrubada do governo de Bashar al-Assad, na Síria, ocorrida neste domingo (8). A comunidade internacional teme que os rebeldes sigam um caminho de radicalização.
No entanto, o novo governo da Síria promete construir um “estado livre, justo e democrático” e não perseguir cidadãos, independente da filiação que tenham.
A informação foi dada no primeiro comunicado emitido pelo novo Conselho Nacional de Transição da Síria, depois da queda do regime de Bashar al-Assad.
O fundador do HTS, Mohammad al-Jolani, foi combatente da Al Qaeda na guerra do Iraque contra os EUA. Foi assim que ele criou o Jabhat al-Nusra, filiado sírio da Al Qaeda, mas deixou o grupo em 2016 por diferenças ideológicas e oposição ao Estado Islâmico.
Em 2017, ele fundou o HTS, também conhecido como Organização para a Libertação do Levante.
A Síria vive uma guerra civil há 13 anos, após repressão aos protestos durante a Primavera Árabe. O movimento contestava os regimes autoritários.
O regime de Bashar al-Assad estava há 24 anos no poder e era sucessor de um clã, liderado pelo pai dele, Hafez al-Assad, que governa a Síria há mais de cinco décadas.
O movimento libertário quer consolidar o controle sobre o território e promete superar diferenças ideológicas entre facções,Mohammad al-Jolani, buscando um regime islâmico. Já outros grupos defendem uma administração secular.
De forma geral, os rebeldes vão precisar conquistar reconhecimento internacional, reconstruir o país devastado pela guerra e garantir segurança para evitar novos conflitos, fatores essenciais para estabilizar a Síria.
A derrubada
A ofensiva começou em 27 de novembro e avançou rapidamente, assim, em menos de duas semanas, as cidades de Aleppo, Hama e Homs foram tomadas pelo controle rebelde. Damasco foi o último marco dessa investida.
Neste domingo (8), a prisão militar de Saydnaya foi invadida, resultando na libertação de mais de 3 mil prisioneiros e gerando a fuga de Bashar al-Assad de avião. O paradeiro do presidente ainda é desconhecido.
*Com informações do UOL.
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