ONU critica uso de minas terrestres após decisão dos EUA de fornecer armas à Ucrânia

As minas terrestres representam um grave risco para civis, especialmente em zonas de conflito prolongado

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Integrante da equipe de desarmamento de bombas em área onde foram descobertas minas terrestres em Kharkiv (REUTERS/Alkis Konstantinidis)

A ONU (Organização das Nações Unidas) manifestou preocupação nesta segunda-feira (25) com o uso de minas terrestres, após a recente decisão dos Estados Unidos de fornecer armamentos à Ucrânia. De acordo com especialistas da ONU, as minas terrestres representam um grave risco para civis, especialmente em zonas de conflito prolongado, e seu uso vai contra tratados internacionais que visam proteger populações vulneráveis.

Essa crítica surge em resposta ao envio de armas por parte dos EUA, que inclui munições potencialmente controversas para o combate ao avanço russo no leste da Ucrânia. Embora as minas terrestres sejam táticas militares comuns em situações de guerra, o uso indiscriminado dessas armas pode deixar um legado perigoso para as comunidades, com muitas permanecendo ativas por décadas, resultando em mortes e mutilações, mesmo após o fim dos combates.

A Convenção sobre a proibição do uso, armazenamento, produção e transferência de minas antipessoais e sobre sua Destruição, mais conhecida como Tratado de Ottawa, foi criada em 1997 com o objetivo de banir o uso desse tipo de armamento. Porém, os Estados Unidos, junto com outros países, como Rússia e China, não são signatários do tratado, o que tem gerado críticas internacionais.

Segundo a ONU, há um apelo para que todos os países envolvidos em conflitos armados priorizem a proteção dos civis e evitem o uso de armas que têm efeitos devastadores a longo prazo. O impacto humanitário das minas terrestres continua sendo uma das maiores preocupações das organizações internacionais, que pedem por uma solução diplomática que reduza o risco para a população civil.

Essas ameaças reavivam o debate sobre a responsabilidade de grandes potências em relação ao uso de armas em cenários de conflito e o cumprimento de normas internacionais de direitos humanos e proteção civil.

*Informações da UOL

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