Donald Trump pode ter sido alvo de tentativa de assassinato novamente neste domingo

O FBI divulgou informação de que Donald Trump pode ter sido vítima de tentativa de assassinato, neste domingo (15). O alerta da polícia federal americana relata que Trump estava no campo de golfe dele, quando o atentado teria ocorrido. Trump foi colocado em um local de segurança, após tiros serem registrados na vizinhança, na Flórida. Se confirmado, será o segundo atentado contra o candidato em menos de dois meses.

O Serviço Secreto confirmou que tiros foram registrados e que o caso está sendo investigado. Os policiais divulgaram que o candidato está em segurança. “Vivemos tempos perigosos”, afirmou o agente do Serviço Secreto Rafael Barros. Num comunicado, o FBI disse que está investigando o que parece ser uma “tentativa de assassinato do ex-presidente Trump”.

Reportagem do Uol relata que o candidato americano estava jogando golfe com um amigo e a imprensa internacional divulgou falas de Trump: “Tiros na minha vizinhança, mas, antes que os rumores comecem a sair do controle, eu queria que você ouvisse isso primeiro: estou seguro e bem”, eu nunca me renderei”, foram as palavras de Trump.

Um tiro partiu de um agente de segurança, ao avaliar que se tratava de uma ameaça na direção do campo de golfe. O suspeito estava perto da grade do campo, do lado de fora. Segundo o Serviço Secreto, o rifle teria a capacidade de atingir Trump, que estava a cerca de 450 metros do local em que se encontrava o atirador. A arma tinha uma mira.

O suspeito, então, fugiu, largou a arma e entrou num carro. Uma testemunha tirou uma foto do veículo e chamou a polícia. Em seguida, o carro foi parado numa das estradas da região e o suspeito foi preso.

Nos arbustos, a polícia encontrou duas sacolas. Uma câmera ainda foi encontrada, sinalizando que o suspeito poderia ter tido a intenção de filmar o ato com uma GoPro. A ação foi realizada pelo Serviço Secreto dos EUA, que foi duramente criticado por pelas falhas depois do atentado contra o republicano há dois meses, quando ele foi alvo de tiros em um comício na Pensilvânia.