Povoado em que Michael Schumacher cresceu será destruído na Alemanha, segundo jornal local

Igreja local será a única construção mantida

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Michael Schumacher
Michael Schumacher (Foto: Reprodução/ Instagram)

O povoado de Manhein, na Alemanha, onde cresceu Michael Schumacher, heptacampeão mundial de Fórmula 1, será destruído. Segundo o jornal alemão Rheinische Post, o local tinha apenas 1700 habitantes nos anos 2000 e será eliminado do mapa junto com a cidade, que deveria ter sido demolida já em 2022. Houve manifestação de cerca de 100 pessoas contrárias à decisão, mas não foi suficiente para impedir o fim do povoado.

Manhein havia se tornado uma cidade fantasma, atualmente apenas 12 moradores eram residentes do povoado. Os demais já haviam aceitado propostas da RWE, companhia de gás natural e energia elétrica do país, e ido embora. A igreja local será a única construção mantida, sua última atividade foi em 2019, com cerca de 200 pessoas.

Entre os locais que deixarão de existir, está o autódromo de Erftlandring, onde o multicampeão deu suas primeiras voltas de kart. Além dele, seu irmão Ralf Schumacher, que também é piloto, também correu muito na pista local.

O QUE SE SABE SOBRE O ESTADO DE SAÚDE DE SCHUMACHER

O sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 sofreu um acidente sofrido em 2013. Desde então, um suspense ronda o estado de saúde do alemão de 54 anos, que não apareceu mais publicamente.

Periodicamente, amigos da família de Schumacher que conviveram com o heptacampeão no auge de sua carreira na Fórmula 1 comentam como está seu estado de saúde, mas sem dar detalhes, protegendo o interesse da mulher do piloto, Corinna Betsch, que prefere a discrição. Um dos poucos que mantém contato com os familiares é Jean Todt, ex-presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, escuderia onde Schumacher trabalhou ao lado de Rubens Barrichello.

Em 29 de dezembro de 2013, Schumacher sofreu um acidente enquanto esquiava na estação de Meribel nos Alpes franceses. O alemão estava em uma área perigosa não demarcada entre duas pistas. Ele usava capacete, mas bateu a cabeça e sofreu uma grave traumatismo craniano que o deixou em coma por meses.

Em junho de 2014, o ex-piloto acordou do coma e foi transferido para outro hospital, saindo de Grenoble para Lausanne, na Suíça. Em setembro do mesmo ano, Schumacher deixou o hospital para seguir com o tratamento em sua casa, em Lake Geneva, na Suíça, onde foi montada uma UTI.

Sem detalhes dos médicos e dos familiares, Schumacher passou a ser cuidado pela mulher e por uma equipe médica. Sempre houve esperança de sua recuperação. Havia uma expectativa que a família do alemão se mudasse para Mallorca, na Espanha, mas isso não aconteceu.

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