Mercenários da Rússia ameaçam retirada de combatentes em protesto por mais munição

Ele deu um prazo até o dia 10 para receber mais munição ou abandonará o cerco de Bakhmut

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Ucrânia guerra
Mísseis atingindo Kiev, capital da Ucrânia durante guerra com Rússia em 2022 (Reprodução)

O fundador do grupo paramilitar russo Wagner ameaçou na sexta, 5, retirar seus combatentes da cidade de Bakhmut, epicentro dos confrontos no leste da Ucrânia, se não receber mais munição.

Yevgeny Prigozhin publicou ontem vídeos com duras críticas a ministros e comandantes militares da Rússia. Ele deu um prazo até o dia 10 para receber mais munição ou abandonará o cerco de Bakhmut.

Nas últimas semanas, o grupo Wagner vem batendo de frente com o comando do Exército russo. Os militares temem que Prigozhin esteja adquirindo um protagonismo cada vez mais perigoso.

Nos vídeos divulgados ontem, Prigozhin aparece diante dos cadáveres de vários soldados russos, segundo ele, mercenários do grupo Wagner. Falando para a câmera, ele critica o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, e o comandante do Estado-Maior, Valeri Gerasimov.

Sacrifício

“Estes são os rapazes do grupo Wagner que morreram”, disse Prigozhin, apontado para os corpos. “Eles vieram aqui como voluntários e estão morrendo para que vocês possam se sentar como gatos gordos em seus escritórios de luxo.” O Kremlin não comentou as críticas do comandante dos mercenários. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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