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Argentina tem saques a supermercados e comércios nos subúrbios de Buenos Aires, com 56 presos

Autoridades dizem que episódios foram incitados nas redes sociais para provocar desestabilização
Agência Estado -
Supermercado Conquista de Moreno. (Rolando Andrade Stracuzzi, Clarin)

Pelo menos 56 pessoas foram detidas na terça-feira (22) por saques a supermercados e comércios em diferentes pontos da grande Buenos Aires, na . Segundo autoridades, os episódios foram incitados pelas redes sociais, com o fim de provocar desestabilização.

O ministro da Segurança de Buenos Aires, Sergio Berni, detalhou que na noite de terça houve tentativas de roubo “de maneira coordenada” em centros comerciais dos subúrbios de Moreno, José C. Paz e Escobar. Um dos supermercados sofreu grandes estragos e os autores do ataque atearam fogo ao local, segundo imagens da televisão. Não há informações sobre feridos.

“Não tenho dúvidas de que foi organizado”, afirmou Berni, em entrevista coletiva na madrugada desta quarta-feira. “Depois de um bombardeio durante todo o dia incitando esses episódios de violência. Tem gente que tem a estupidez de pensar que quanto pior, melhor.”

A Argentina está em meio a uma campanha eleitoral antes das eleições gerais de outubro, enquanto o país registra taxa de pobreza de 40%. A inflação ao consumidor está em 113,4%, na comparação anual, segundo o dado de julho.

No fim de semana, houve episódios similares nas províncias de Córdoba, Mendoza e Neuquén. Muitos negócios dos bairros de Once e Flores, na capital, caracterizados por suas lojas de roupa a preços baixos, alteraram suas rotinas por temer saques. Prefeitos da grande Buenos Aires denunciaram ontem que circulavam mensagens e falsas sobre saques.

Mais cedo, a porta-voz da presidência do país, Gabriela Cerruti, afirmou que esses episódios eram instigados por seguidores do candidato Javier Milei, de ultradireita, da coalizão La Libertad Avanza. Milei é um dos favoritos na disputa presidencial, após ficar à frente nas primárias ocorridas em 13 de agosto.

Milei negou as acusações. “Embora a situação seja delicada, isso não dá aval para a violência. Se entendemos que uma Argentina distinta é impossível com os mesmo de sempre, grande parte da solução está próxima”, afirmou, na rede social X (ex-Twitter).

Segundo as autoridades, a situação estava sob controle. A polícia, porém, continuava a patrulhar e quatro helicópteros sobrevoavam os subúrbios da capital.

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