Rússia promete reprimir manifestações contra a guerra à Ucrânia
Manifestantes podem enfrentar “graves consequências judiciais”
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As autoridades russas anunciaram hoje (22) que reprimirão qualquer manifestação “não autorizada” que se realize na Rússia contra a guerra na Ucrânia, onde Moscou lançou uma ofensiva militar de grande envergadura, nesta madrugada.
O Ministério do Interior, o Ministério Público e o Comitê de Investigação russos advertiram os cidadãos russos contra qualquer ação de protesto.
O Comitê de Investigação destacou que os participantes em concentrações sobre “a situação tensa em matéria de política externa” ou em distúrbios enfrentarão processos judiciais.
“Recordamos que os apelos para participar e a participação direta em tais ações não-autorizadas trarão graves consequências judiciais”, alertou.
Por sua vez, o ministério público indicou ter feito “advertências” às pessoas que incitam à participação em manifestações de protesto contra a guerra na Ucrânia.
O Ministério do Interior avisou que as concentrações serão “ilegais” e que a polícia “tomará todas as medias necessárias para garantir a ordem pública”.
Algumas contas nas redes sociais emitiram apelos aos cidadãos russos para se concentrarem hoje à noite em Moscou e em São Petersburgo para protestar contra a guerra.
A oposição russa foi, contudo, dizimada nos últimos dois anos e os seus líderes foram presos ou obrigados a exilar-se.
O principal opositor ao Kremlin, Alexei Navalny, está atualmente na prisão, no âmbito de um processo que ele considera político e enfrenta novas acusações num julgamento iniciado há vários dias e no qual incorre numa pena de prisão de mais dez anos.
Navalny declarou-se hoje contra a guerra russa na Ucrânia.
Conflito
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar com três frentes sobre a Ucrânia, com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um “pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Luhansk”, no Leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira (21), e visa a “desmilitarização e desnazificação” do país vizinho.
O ataque foi de imediato condenado por toda a comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico-Norte (Otan), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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