Um homem abriu fogo em um jardim de infância na região de Ulianovsk, no centro da Rússia, e matou pelo menos três pessoas antes de cometer suicídio, conforme informações das autoridades regionais e da agência de notícias Interfax, nesta terça-feira (26).

“De acordo com informações preliminares, houve em um jardim de infância. Duas crianças foram mortas, uma professora e também o agressor”, disse à AFP Dmitri Kamal, porta-voz da região de Ulianovsk.

Ele especificou que a idade das crianças não é conhecida, mas que provavelmente têm “entre 3 e 6 anos”, e disse que os investigadores estão no local.

De acordo com agências de notícias russas, citando a polícia, “a causa do tiroteio pode ser um conflito familiar”.

O vice e ex-governador da região, Sergei Morozov, disse à agência de imprensa Ria Novosti que uma jovem professora e duas crianças nascidas em 2016 e 2018 morreram.

A rede Telegram Baza, conhecida por suas relações com as forças de segurança, informou que o homem entrou na escola na hora da sesta (cochilo após o almoço), armado com um fuzil de caça.

Casos recentes

Tiroteios mortais, especialmente em escolas, aumentaram nos últimos anos na Rússia. O presidente Vladimir Putin tem se alarmado com essa situação, vendo nela um fenômeno importado dos e um efeito perverso da globalização, que levou a uma legislação mais dura sobre o porte de armas.

Em setembro de 2021, um estudante de 18 anos fez disparos com um rifle de caça na de Perm, nos Urais, deixando seis mortos e cerca de 30 feridos.

Em maio de 2021, um jovem de 19 anos abriu fogo em sua antiga escola, matando sete alunos. O tiroteio mais sangrento ocorreu em outubro de 2018, quando um estudante matou 19 pessoas antes de cometer suicídio em uma escola em Kerch, na península anexa da Crimeia. (Com informações do Portal R7).