Símbolo da luta contra a Covid-19, capitão britânico morre aos 100 anos

O capitão britânico Tom Moore, aos 100 anos, faleceu nesta terça-feira (2), por complicações da Covid-19. O veterano da Segunda Guerra Mundial era ativo em uma campanha de arrecadação no início da pandemia para o NHS, que é o sistema público de saúde do Reino Unido. Moore já estava internado desde domingo (31) e faleceu […]

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O capitão britânico Tom Moore, aos 100 anos, faleceu nesta terça-feira (2), por complicações da Covid-19. O veterano da Segunda Guerra Mundial era ativo em uma campanha de arrecadação no início da pandemia para o NHS, que é o sistema público de saúde do Reino Unido.

Moore já estava internado desde domingo (31) e faleceu com pneumonia e Covid-19. A informação da sua morte foi confirmada pela família: “É com grande tristeza que nós anunciamos a morte do nosso querido pai, capitão Sir Tom Moore”, escreveram suas filhas em um comunicado.

Durante a campanha, o capitão afirmou em vídeo que daria 100 voltas no seu próprio quintal, com seu andador, caso as pessoas doassem dinheiro ao sistema público de saúde britânico. Com isso, conseguiu arrecadar 30 milhões de libras, o que dá cerca de R$ 224 milhões.

O intuito de Tom era arrecadar mil libras e acabou condecorado cavalheiro pela rainha Elizabeth II. O palácio chegou a lamentar a morte do capitão através de um comunicado. “Seus pensamentos — e os da família real — estão com eles, reconhecendo a inspiração que ele forneceu para toda a nação e outras pessoas em todo o mundo”, diz o texto.

O ministro da Saúde, Matt Hancock também lamentou. “Ele foi um grande herói britânico, que mostrou o melhor do nosso país, e eu envio meus melhores votos para sua família neste momento.”

Além disso o primeiro-ministro, Boris Johnson recomendou à monarca que reconhecesse Moore por suas realizações e a captação de recursos depois de conquistar o coração de todo país.

“A fantástica arrecadação de fundos do coronel Tom [que depois foi promovido a capitão] quebrou recordes, inspirou todo o país e nos trouxe um raio de luz em meio ao nevoeiro do coronavírus”, afirmou Johnson, agradecendo-lhe “em nome de todos os que se comoveram com sua incrível história”.

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