Policial é condenado pela morte de George Floyd nos Estados Unidos
Juiz deve fixar pena, que pode chegar a 25 anos
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O ex-policial Derek Chauvin foi considerado culpado nesta terça-feira (20) em todas as acusações que enfrentou pela morte de George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos. Segundo a rádio americana NPR, Chauvin foi condenado por três acusações de homicídio involuntário de segundo grau, homicídio de terceiro grau e homicídio culposo.
Isso significa que, mesmo não tendo intenção de matar, ele agiu de forma imprudente e irresponsável. Um júri composto por 12 pessoas condenou o ex-policial, mas cabe ao juiz Peter Cahill fixar a pena, que pode ser de até 25 anos.
O irmão de George Floyd, Philonise Floyd, abraçou o promotor Jerry Blackwell, o procurador-geral do estado de Minnesota Keith Ellison e outros. Ellison e Blackwell apertaram as mãos.
Philonise foi visto orando dentro do tribunal, e quando questionado por um repórter, disse: “Eu estava apenas rezando para que eles o considerassem culpado. Como afro-americano, geralmente nunca temos justiça”.
George foi morto durante uma abordagem policial em 25 de maio de 2020. O vídeo da abordagem, em que ele constantemente falava que não conseguia respirar, com o joelho do policial em seu pescoço, rodou o mundo. A comunidade negra em todos os Estados Unidos protestou por vários dias.
A procuradoria do condado de Hennepin argumentou que Floyd morreu como resultado direto das ações de Chauvin. Por falta de oxigênio, a vítima teve lesão cerebral e arritmia. “Ele fez o que fez de propósito e isso matou George Floyd”, declarou o promotor Steve Schleicher.
Sem apoio
Nem mesmo o Departamento de Polícia de Minneapolis apoiou o ex-membro. O chefe Medaria Arradondo e outros policiais testemunharam que o tempo prolongado que Chauvin manteve Floyd imobilizado contraria as políticas do departamento sobre uso da força.
“Há uma razoabilidade inicial em tentar colocá-lo sob controle nos primeiros segundos, mas uma vez que não havia mais resistência, e claramente quando o Sr. Floyd não estava mais respondendo e até mesmo imóvel, para continuar a aplique esse nível de força a uma pessoa pronunciada, algemada nas costas – que de forma alguma, forma ou forma é algo que está por política, não faz parte do nosso treinamento e certamente não faz parte da nossa ética ou dos nossos valores”, disse Arradondo.
A defesa do ex-policial sustentou que havia uma série de fatores potenciais na morte de Floyd, incluindo o que dizia ser o coração dilatado de Floyd, fentanil e metanfetamina em seu sistema e possivelmente monóxido de carbono do escapamento da viatura.
Os 12 jurados que condenaram Chauvin incluem quatro negros, duas pessoas que se identificam como multirraciais e seis brancos. Eles deliberaram sobre o veredicto por dez dias.
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