Um jornal francês trouxe nesta quinta-feira (2) duas análises de especialistas e cientistas da África do Sul. Sobre a funcionalidade das vacinas que já existem contra a nova cepa do coronavírus. Os médicos reforçam a relevância da segunda dose de reforço, como uma das principais medidas contra a Ômicron.

Em entrevista ao jornal Le Figaro, o diretor-executivo da Moderna, Stéphane Bancel falou da “perda significativa” da eficácia das vacinas em relação à variante Ômicron, o que gerou uma preocupação em todo o mundo. 

Já o cofundador da BioNTech, Ugur Sahin rebateu essa afirmação e declarou que sua preocupação não é com os imunizantes e sim com o porcentual de pessoas que não tomaram a dose de reforço. Ugur faz parte da empresa alemã que desenvolveu com o laboratório americano Pfizer, um dos mais eficazes imunizantes contra o vírus.

Terceira dose

O jornal Libération também reforçou algumas declarações do Jean-François Delfrassy, presidente do conselho científico que assessora o governo na gestão pandêmica. O posicionamento dele é que não existe uma “solução milagrosa” para conter a nova variante Ômicron, é preciso que a população vacine com os imunizantes disponíveis.

Delfrassy é contra obrigar os cidadãos a se vacinarem, o país exige a imunização somente dos profissionais da saúde até o momento, mas, segundo informou ao jornal, para convencer os cerca de 6,5 milhões de franceses, o melhor é reforçar o apelo em prol da responsabilidade social. Por isso, o governo do país aposta na dose de reforço.