FMI: após gasto maior para conter efeito-covid, países precisam de reforço fiscal
De acordo com o FMI, a principal consequência dos gastos oficiais por todo o planeta foi uma elevação generalizada da dívida pública
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A pandemia da Covid-19 impôs à grande maioria dos países a necessidade de elevar os gastos públicos de forma emergencial para mitigar os efeitos causados pelas crises de saúde pública e econômica em termos globais. Esse movimento foi importante para conter expressivas quedas do nível de atividade e não permitir um aumento exponencial do desemprego. Contudo, com o início da recuperação da demanda agregada neste ano, motivada em boa medida pela vacinação contra o coronavírus, seria importante que autoridades adotem ações para apoiar a estrutura das contas públicas, apontou o Fundo Monetário Internacional no capítulo 2 do relatório Monitor Fiscal.
De acordo com o FMI, a principal consequência desta expansão de gastos oficiais por todo o planeta foi uma elevação generalizada da dívida pública, o que agora requer o reforço do arcabouço fiscal e boa comunicação para explicar as dificuldades que os países enfrentam e sinalizar que estão dispostos a buscar um novo equilíbrio entre despesas e receitas.
Na avaliação do Fundo, para que as nações possam retornar a níveis da dívida pública anteriores ao surgimento da covid-19, será importante alcançar, por mais de uma década, maiores superávits primários do que os registrados no início de 2020, quando ainda não havia a disseminação mundial do coronavírus. “O tempo apropriado para reduzir os déficits dependerá de condições específicas de cada país, em particular o estágio da pandemia, as vulnerabilidades fiscais, riscos de consequências econômicas e a qualidade do gasto público.”
Para o FMI, normalmente quando os países estabelecem regras para as despesas oficiais, tal postura traz vários benefícios, como redução das taxas de juros requeridas por investidores para a compra de títulos públicos, maior previsibilidade econômica, aumento da formação bruta de capital fixo pelas empresas e tendência de ampliação do Produto Interno Bruto. Por outro lado, a leniência fiscal gera impactos adversos sérios, como eventuais fugas de capitais, aumento do prêmio para a aquisição de bônus de tesouros nacionais e redução do potencial de expansão do nível de atividade.
“Dados relativos a expectativas do setor privado sugerem que anúncios de orçamento têm sido mais críveis em países que seguem regras fiscais e onde órgãos independentes monitoram estas normas”, destacou o Fundo.
Notícias mais lidas agora
- Adolescente tinha salário roubado pela mãe e diz ter usado cocaína pela 1ª vez para cometer o crime
- MAPA: Confira onde ficam os radares que mais multam em Campo Grande
- VÍDEO: câmera flagrou acidente que deixou motociclista gravemente ferido no São Jorge da Lagoa
- Preso com 52 quilos de cocaína em Campo Grande é executado a tiros na fronteira
Últimas Notícias
Tribunal arbitral proíbe que Paper Excellence transmita ações da Eldorado
Na arbitragem é analisado pedido da J&F para que o contrato de compra e venda de ações da Eldorado seja integralmente desfeito
Alta periculosidade: Idosa que matou marido a facadas em Paranaíba continuará presa
Mulher foi encontrada ensanguentada após matar o marido no domingo de eleições
MDB decide por neutralidade no 2º turno e libera filiados para apoio individual a Adriane ou Rose
Partido realizou reunião para deliberar sobre o apoio no segundo turno em Campo Grande
Aberta temporada do ‘Dia do Cabelo Maluco’, pais ‘se viram nos 30’ com penteados diferentões
O dia especial é apenas uma das ações em alusão à semana da criança
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.