Trump diz que cogita banir viagens do Brasil aos EUA por causa de coronavírus

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (19) que está considerando impor uma proibição de entrada de viajantes do Brasil, que tem o terceiro maior número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus do mundo. As informações são do G1. “Estamos considerando isso”, disse Trump a repórteres na Casa Branca, segundo a agência […]

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (19) que está considerando impor uma proibição de entrada de viajantes do Brasil, que tem o terceiro maior número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus do mundo. As informações são do G1.

“Estamos considerando isso”, disse Trump a repórteres na Casa Branca, segundo a agência Reuters.

“Não quero que as pessoas venham aqui e infectem o nosso povo. Também não quero pessoas doentes lá. Estamos ajudando o Brasil com respiradores … O Brasil está com alguns problemas, sem dúvida”, acrescentou Trump.

Esta não é a primeira vez que Trump fala em banir voos do Brasil para os EUA. No dia 28 de abril, ele sugeriu o mesmo quando disse que acompanhava “de perto” o que chamou de “surto sério” de novo coronavírus no Brasil.

“O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção que outros países da América do Sul, se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil”, disse Trump naquele dia.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, estava na reunião com Trump e disse que ainda não via necessidade de suspender de vez os voos de Miami e Fort Lauderdale ao Brasil. Porém, o presidente insistiu: “Se precisar [interromper voos], nos avise”.

No dia seguinte, porém, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que queria retomar as viagens aéreas entre Brasil e Estados Unidos – que estão reduzidas – para “recuperar a economia”.

Atualmente, o Brasil é o terceiro país no mundo com mais casos de Covid-19, com 265.896 casos. Os Estados Unidos ocupam a primeira posição no ranking, com 1.520.029 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins, seguido pela Rússia, com 299.941 casos.

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