Trump acusa China de espalhar desinformação para eleger Biden presidente

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou sua conta no Twitter na noite desta quarta-feira (20) para responsabilizar, mais uma vez, os chineses pela pandemia de coronavírus – que já matou mais de 330 mil pessoas em todo mundo. O republicano foi além, e afirmou que Pequim tem interesse na vitória do pré-candidato democrata […]

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou sua conta no Twitter na noite desta quarta-feira (20) para responsabilizar, mais uma vez, os chineses pela pandemia de coronavírus – que já matou mais de 330 mil pessoas em todo mundo. O republicano foi além, e afirmou que Pequim tem interesse na vitória do pré-candidato democrata à presidência dos EUA, Joe Biden, ao se engajar no que chama de uma “campanha de desinformação”.

A China “está tentando desesperadamente se esquivar da dor e da carnificina que espalhou pelo mundo. Sua propaganda e desinformação que ataca os EUA e a Europa é uma desgraça”, tuitou o presidente. “Tudo vem de cima. Eles poderiam ter impedido a praga facilmente, mas não o fizeram”, acrescentou.

De acordo com o Trump, Pequim teria interesse na vitória do pré-candidato democrata, Joe Biden – que foi vice-presidente no governo de Barack Obama – nas eleições presidenciais de 2020, ao espalhar desinformação.

“A China está em uma enorme campanha de desinformação porque eles estão desesperados para ter o sonolento Biden ganhando a corrida presidencial para que eles continuem prejudicando os EUA, como eles fizeram por décadas, antes de eu chegar”, disse.

Os chineses, por sua vez, também acusam autoridades americanas de desinformação, ao tentarem ligar a origem do vírus aos laboratórios do país asiático. Pequim ainda acusa a Casa Branca de xenofobia e diz que o presidente americano tem tentado se livrar de suas responsabilidades ao culpar os chineses pela crise.

Autoridades brasileiras que associaram a pandemia à China também estão na mira de Pequim. A embaixada chinesa no Brasil chegou a reclamar publicamente de declarações que julgou racistas por parte do ministro da Educação, Abraham Weintraub e do filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

 

 

 

 

 

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