Presidente palestino rompe relações com Israel e EUA

O presidente palestino, Mahmud Abbas, anunciou neste sábado (1º) a ruptura de todas as suas relações, incluindo na área de segurança, com Israel e Estados Unidos, em uma reunião extraordinária da Liga Árabe no Cairo para analisar o plano de Donald Trump para a região. “Informamos que não existirá nenhum tipo de relação com vocês […]

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O presidente palestino
O presidente palestino

O presidente palestino, Mahmud Abbas, anunciou neste sábado (1º) a ruptura de todas as suas relações, incluindo na área de segurança, com Israel e Estados Unidos, em uma reunião extraordinária da Liga Árabe no Cairo para analisar o plano de Donald Trump para a região.

“Informamos que não existirá nenhum tipo de relação com vocês (os israelenses) nem com os Estados Unidos, nem sequer em termos de segurança, à luz do plano americano que viola os acordos de Oslo”, assinados com Israel em 1993, disse o presidente da Autoridade Palestina no Cairo.

Abbas, que afirmou ter enviado a mensagem ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu a Israel “que assuma suas responsabilidades enquanto potência ocupante” dos territórios palestinos.

“Os palestinos têm o direito de manter sua luta legítima por meios pacíficos para acabar com a ocupação”, completou.

O plano americano, apresentado na terça-feira por Trump e que prevê em particular a anexação de partes da Cisjordânia ocupada por Israel, foi aprovado pelos israelenses, mas gerou a indignação dos palestinos.

Entre os muitos pontos sensíveis do projeto figura a anexação por Israel das colônias implantadas na Cisjordânia ocupada desde 1967, em particular no Vale do Jordão, que deveria virar a fronteira leste de Israel.

A ONU considera que as colônias instaladas nos territórios palestinos ocupados por Israel desde 1967 são ilegais e boa parte da comunidade internacional as considera um grande obstáculo para a paz.

Embora a colonização da Cisjordânia ocupada tenha ocorrido durante todos os governos israelenses desde 1967, a situação se intensificou nos últimos anos sob o estímulo de Netanyahu e de seu aliado em Washington, Trump.

Com informações da AFP.

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