Espanha: em meio à pandemia, mercado de trabalho tem pior mês da história

O mercado de trabalho espanhol observou o pior mês da história, durante a pandemia global de coronavírus, registrando a perda de 834 mil empregos desde o começo do isolamento no país, no dia 9 de março. As informações são do jornal El País, que cita dados do próprio Ministério do Trabalho. Os números mostram que […]

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Foto: divulgação
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O mercado de trabalho espanhol observou o pior mês da história, durante a pandemia global de coronavírus, registrando a perda de 834 mil empregos desde o começo do isolamento no país, no dia 9 de março. As informações são do jornal El País, que cita dados do próprio Ministério do Trabalho.

Os números mostram que o impacto econômico da pandemia no país europeu é pior que a devastação causada pela crise financeira de 2008, que foi duramente sentida pelos espanhóis.

De acordo com a reportagem do El País, o ministro do trabalho, José Luis Escrivá, disse que a perda de postos de trabalho em pouco mais de duas semanas de quarentena equivale aos 100 dias que sucederam o “marco zero” da crise de 2008, quando diversos bancos americanos quebraram, resultando em uma onda de desemprego nos países desenvolvidos.

Além dos postos de trabalho já perdidos, há a preocupação de que a quarentena para conter o avanço da pandemia atrapalhe uma retomada do emprego, uma vez que, tradicionalmente, março é considerado um mês em que o mercado ganha força no país. Com a Semana Santa, há um aumento das contratações em setores como construção e turismo, um dos principais motores da economia espanhola.

 

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