Segundo pesquisa, entre 2018 e 2022 os anos serão “anormalmente” quentes

O Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França, em parceria com a Universidade de Brest, Universidade de Southampton, no Reino Unido, e do Instituto Meteorológico Real da Holanda, desenvolveu estudo apontando os anos entre 2018 e 2022 como os mais quentes a serem enfrentados. Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (14) na revista científica […]

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O Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França, em parceria com a Universidade de Brest, Universidade de Southampton, no Reino Unido, e do Instituto Meteorológico Real da Holanda, desenvolveu estudo apontando os anos entre 2018 e 2022 como os mais quentes a serem enfrentados.

Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (14) na revista científica “Nature Communications”. Segundo a pesquisa baseada no aquecimento global, o calor tende a aumentar além do esperado e os países europeus são os que mais sentirão a diferença.

O pesquisador Florian Sévellec pesquisou diferentes simulações climáticas entre os séculos 20 e 21, por meio de estatísticas que encontrassem condições climáticas semelhantes as atuais para, a partir daí, medir as futuras.

Os métodos de probabilidade utilizados pelo pesquisador afirmam que o calor será 69% mais alto do que o aguardado. Além disto, há 400% de chance de que ocorra um “evento quente extremo”. Os cientistas definiram as probabilidades futuras para o clima nos próximos quatro anos como “anormalmente quente”.

Por causa da pouca probabilidade de eventos frios nos próximos anos, o aquecimento global poderá ser mais intenso e, em determinadas condições, eventos térmicos poderão ocasionar tempestades ou outros acontecimentos tropicais.

Onda de calor em 2018

Segundo pesquisa, entre 2018 e 2022 os anos serão “anormalmente” quentesAlguns países vêm sofrendo com o clima excessivamente quente, ao ponto de pessoas morrerem por causa das altas nas temperaturas.

Recentemente no Japão cerca de 80 pessoas morreram e milhares foram hospitalizadas devido a temperatura recorde no país, de 41°C. Em Portugal os termômetros chegaram a marcar 47°C.

Em julho a Coréia do Sul registrou temperatura de 60°C em trechos de trilhos de trem. Para evitar acidentes e demais riscos com o super aquecimento do local, o trecho recebeu limitação de velocidade abaixo de 70km por hora. No mesmo período, nos Estados Unidos, os termômetros marcaram 52°C na Califórnia.

No Brasil, o Rio de Janeiro chegou a registrar temperaturas acima dos 46°C, assustando até quem já é acostumado com o clima mais quente.

 

 

 

 

 

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