Morte de tigresa “assassina” gera polêmica na Índia

Tigresa responsável pela morte de 13 pessoas foi abatida a tiros na Índia. Apesar de trazer alívio aos moradores, as condições da “caça ao tigre” geraram controvérsia no país. Segundo o G1, a operação mobilizou mais de 150 pessoas que realizaram a busca durante meses.

O animal, apelidado de “T1”, foi morto na sexta-feira (2) em uma floresta do estado de Maharashtra. A falta de anestesia no momento do abate criou uma polêmica no país.

Apesar de ser considerada uma espécie em extinção na Índia, a Suprema Corte autorizou o abate e especificou que o animal poderia ser morto mesmo se os calmantes não fizessem efeito.

Ativistas dos direitos dos animais garante que apesar da foto do animal morto mostrar um dardo de anestesia, foi uma encenação. Para comprovar se houve ou não a aplicação da anestesia antes do guarda florestal atirar no animal, será feita uma autopsia.

A tigresa, mãe de dois filhotes de 10 meses, é considerada responsável pela morte de 13 pessoas desde junho de 2016. Entre as vitimas estão uma mulher cujo corpo foi encontrado em uma plantação de algodão e diversos pastores homens.

As autoridades indianas lançaram um programa com objetivo de preservar a população de tigres no país. O último censo, realizado em 2014, indicou a existência de 2.200 exemplares na Índia.